A gentileza do nosso amigo Luís Gaspar no seu Estúdio Raposa.
http://www.estudioraposa.com/index.php/category/poetas/paulo-afonso/
O meu maior agradecimento e reconhecimento pelo fantástico trabalho que desenvolve.
Um grande Abraço para si, Luís Gaspar
Paulo Afonso Ramos
Vejam mais em:
http://www.estudioraposa.com/
Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
sábado, janeiro 28, 2012
domingo, janeiro 22, 2012
Flor nascida na Terra - Natália Canais Nuno
NATÁLIA CANAIS NUNO, in PESA-ME A ALMA [Lua De Marfim Editora, 2011]
Flor nascida na Terra
Sou flor nascida na terra calada
Trago em mim o orvalho da madrugada
E um Sonho que em mim aflora
Latente vibrando a cada hora.
Mesmo por atalhos estou de chegada
O dia desmaia, e eu, de tanta jornada.
A brisa trouxe comigo
Também a saudade doída.
Trago tudo dentro do peito,
Tudo o que é meu por direito
É tarde já surge a fadiga.
Não há motivo que apague
Lembranças da minha memória
Nem que no olhar se alague
Páginas da minha história.
Nasci longe do progresso
No seio de gente boa de coração
Um dia estarei de regresso!
E que os pássaros não me estranhem, não?!
Porque eu sou a mesma de então.
Nasci cheirando a terra molhada
De madressilvas perfumada
Bebi das fontes água clara
Me senti uma criança rara.
O Mundo já era Mundo
Chego por fim.
Alguém me estendeu os braços
E num desejo bem profundo
Minha terra, tu me acolhias a mim.
Deixei teu cheiro a rosmaninho
TERRA que hei-de sempre amar!
Ao regressar vou encontrar o caminho
É no teu chão que quero descansar.
Flor nascida na Terra
Sou flor nascida na terra calada
Trago em mim o orvalho da madrugada
E um Sonho que em mim aflora
Latente vibrando a cada hora.
Mesmo por atalhos estou de chegada
O dia desmaia, e eu, de tanta jornada.
A brisa trouxe comigo
Também a saudade doída.
Trago tudo dentro do peito,
Tudo o que é meu por direito
É tarde já surge a fadiga.
Não há motivo que apague
Lembranças da minha memória
Nem que no olhar se alague
Páginas da minha história.
Nasci longe do progresso
No seio de gente boa de coração
Um dia estarei de regresso!
E que os pássaros não me estranhem, não?!
Porque eu sou a mesma de então.
Nasci cheirando a terra molhada
De madressilvas perfumada
Bebi das fontes água clara
Me senti uma criança rara.
O Mundo já era Mundo
Chego por fim.
Alguém me estendeu os braços
E num desejo bem profundo
Minha terra, tu me acolhias a mim.
Deixei teu cheiro a rosmaninho
TERRA que hei-de sempre amar!
Ao regressar vou encontrar o caminho
É no teu chão que quero descansar.
sábado, janeiro 21, 2012
"O silêncio" de Paulo César
PAULO CÉSAR, in NO CHÃO D`ÁGUA - POESIA LÍQUIDA, [LUA DE MARFIM EDITORA, 2011]
http://luademarfim.pt/page70.html
O silêncio
Sabes…
O silêncio mente
Quando esmaga a dor que sentimos,
A memória que aflora,
O amor que dói,
A tristeza que invade os poros
Todos, até às entranhas.
O silêncio mente
Quando nos obriga a ficar,
Querendo partir,
Nos força a sorrir,
Querendo chorar,
Nos intima a fazer de conta
Que somos aqueles que aparentamos
Ser, quando somos outros,
Tão outros e tão sem igual.
O silêncio mente
Despudoradamente e sem vergonha,
Sempre que nos torna escravos
Da sua egocêntrica voracidade
E nos compele a ser
Amorfos e hermafroditas,
Em corpos ideais.
Sabes…O silêncio dói demais!
http://luademarfim.pt/page70.html
sexta-feira, janeiro 20, 2012
"A nossa Casa" de Maria João de Carvalho Martins
MARIA JOÃO DE CARVALHO MARTINS, in DO OUTRO LADO DO ESPELHO, [LUA DE MARFIM, 2011]
http://luademarfim.pt/page64.html
A nossa casa
A nossa casa
Não é apenas um
tecto, o conjunto das paredes, a soma das divisões
A nossa casa é
um aconchego onde se vivem desejos e se choram frustrações
É o limbo doce,
a miragem que tantas vezes dá sentido
àquela nossa
viagem, onde fomos sem abrigo
A nossa casa
É o melhor
lugar do mundo
Onde tudo
começa e acaba, nos consola e nos afaga
mesmo em
silêncio profundo
A nossa casa é
nosso canto, o nosso porto seguro
de onde
partimos, onde atracamos
O passado, o
presente e o futuro.
http://luademarfim.pt/page64.html
domingo, janeiro 15, 2012
Ano Novo Vida Melhor
Entramos
no novo ano com os resquícios do ano velho, mas, principalmente, com as
mensagens derrotistas e ameaçadoras de um futuro negro.
Há
palavras como a AUSTERIDADE, CRISE, SACRIFÍCIO ou CONTENÇÃO que ganharam, dia
após dia, uma força e fórmula abissal que quase nos dizimam a vontade de dar
qualquer passo. É algo que preocupa e que, aos poucos, vai matando o futuro,
porque as pessoas acreditam, retraem-se e passam a energia negativa
construindo, por vezes inconscientemente, um buraco marcado pela tristeza.
Ter
consciência das dificuldades e a iniciativa de as combater seria o ideal.
Afinal, e
podemos constatar pela nossa história, este povo já passou por diversas
contrariedades e soube, em conjunto, superá-las. Fomos pioneiros, visionários e
grandiosos exemplos para o mundo. Somos portugueses, por isso, somos bons!
Basta que
cada um acredite na sua potencialidade, que saiba caminhar em prol de um mesmo
objectivo nacional, que se esqueçam as guerras da pequenez e da vaidade e que
se enobreça a vontade de vencer.
Comecemos
hoje, com um sorriso e a alegria de uma grande missão e elevemos as nossas palavras,
as que queremos e não aquelas com que nos querem brindar.
Eu
escolheria as palavras VONTADE, TRABALHO, DISCIPLINA e PROSPERIDADE.
Porque
acredito em nós, porque recuso cair à primeira contrariedade e porque tenho
sempre a esperança e o sonho de fazer este caminho que a vida nos proporciona
com qualidade e mérito, defendo, com toda a energia, que conseguiremos chegar a
bom porto.
Seremos
os navegadores de mar, que é o destino, e heróis desta história que é a nossa
história.
Seremos
aquilo que quisermos e nunca o que querem que sejamos!
Bom ano
novo para todos, com uma vida melhor.
Paulo Afonso Ramos
(Editor da Lua de Marfim)
Publicado no Jornal
(Janeiro 2012 - Edição n.º 4 | Ano I)segunda-feira, janeiro 02, 2012
A Escolha do Mês
Autor: Mário Nóbrega
Edição: Dezembro/11
Um assassino profissional é contratado para matar um empresário. É-lhe dado um tempo para executar a sua missão. Mas não está sozinho nessa demanda...
Com as principais personagens bem caracterizadas, submersas num presente sem amanhã, este romance é fruto apenas da imaginação do seu autor, portanto, qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência. Mas se o leitor entender que não, que a vida é mesmo assim, não será o autor a contrariar-lhe essa conclusão.
Um mês é um thriller politicamente incorrecto, porque frontal e desafiador, por esse facto certamente também controverso, e que explora a geografia emocional e sentimental de quem vive nas suas páginas, escritas com a agilidade de um guião cinematográfico.
domingo, janeiro 01, 2012
Bom Ano de 2012
Estimados Amigos,
Desejo-vos um excelente ano novo de 2012 com Saúde, Alegria, Sucesso e muito Amor!
Boas escritas e fantásticas leituras!
Um grande Abraço
PAR
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