sexta-feira, novembro 17, 2006

Até Já!


Até já!


Não aceito, que partiste…

Os teus olhos mentiram-me

Com a verdade, enganaram-me

Mostraram o que sentiste.

Nunca fugiste!

Os dias, esses fugiram-me

As flores minimizaram-me

Da dor de quem desiste.

Cada lágrima, contida

Escondeu o desejo da vida

Tu! Nunca estarás ausente.

Hoje, a vida deu-me mais uma emoção

Triste é a verdade da razão

Pobre do homem que sente.





Paulo Afonso – Sintra, 17 de Novembro de 2006


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