Parei á porta do destino, por tantas ruas que andei e com tantas pessoas me cruzei em gestos impensados e com palavras agridoces, que nem dei pelo tempo passar…
Sempre acreditei que um dia, longínquo dia, eu te encontraria. Sempre te vi como um destino para lá de Marte e nem sequer questionei a minha loucura…
Oh! Louco de emoção, por estar á tua porta, por estar contigo, num tempo quase parado e em que me sobra quase tudo… apenas falta-me a agilidade do meu corpo torneado de outros tempos…
Nem sei se foi o destino que se cruzou com a minha velhice ou se foi ao contrário, nem sei se posso almejar o futuro.
Hoje interiorizei a tua imagem de sapiência e de cautela disfarçada, agarrei o teu silêncio na bravura desse espaço suave… hoje comecei um novo ciclo.
Agora, deixa-me desfrutar os momentos. Deixa-me mesmo que não queiras…
6 comentários:
Plaf Plaf Plaf
Não digo mais nada
Desconfiando, faço como a Vanda....
Outro Plaf
ola Paulo
Eu tambem deveria dzer Plaf, Plaf; plaf, até porque a expressão tem sentido. Mas queria acrescentar algo mais: até na prosa poética tu nos permites ler os teus textos de diferentes formas, esta "velhice", pode ser mesma a velhice.... mas tb pode ser outra coisa... curioso e lindo claro!!!!!
jinhos
Rosamaria
Não resisti a declamar em voz alta, este teu poema, ou pensamento, como lhe queiras chamar...
Parabéns, Paulo!!
Beijinhos*
Como já te tinha dito, és excelente em poemas e em prosa! Excelente em palavras, pronto!!!
Desfrutarás de tudo isso quando lá chegares ;)
Beijinhos
Olá Paulo!
Este teu texto está muito, muito bonito mesmo!
Fez-me lembrar um poema que um dia escrevi chamado inverno da vida
A tua face não mente!
Os anos passaram...
Os sonhos perderam-se...
A vida... acho que te enganou...!
Parece que foi ontem... a primavera...
E já passou o Verão... e o Outono também!
Agora... é um infinito Inverno!
Os amigos... onde estão os teus amigos?
Por cada um... o sino tocou!
É uma lembrança que te entristece!
Vives no presente...
Mas recordas o passado!
O que para trás ficou... as histórias de antigamente...
Lembranças que guardas
Tesouros que te enriquecem... a alma...
E o Inverno... frio...
Esse permanece...!
Um beijo
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