Hoje mascarrei-me no embuste do disfarce de uma personagem emprestada. Passei um carvão perdido pela face inocente e deixei-a abandonada á sua sorte. Abandonada e triste, com a alma destruída de jeitos repentinos e impróprios…
Esta cara, sujeita de personalidade própria não pediu nada e não lhe foi questionado o seu querer. Ninguém gosta destas coisas imprevisíveis e instáveis…
Se ao menos, tivesse avisado a minha cara para a guerra, sempre sairia um sorriso espontâneo de recusa e de alerta para o engano que se poderia evitar…
Hoje errei, ao pensar que mandava no meu corpo. Ao agir sem perguntar a sua opinião!
São tantas as vezes que erro e tão poucas as que percebo…
(Valeu-me hoje ter reconhecido o erro, assim aumentei a esperança de amanhã poder errar menos, ser melhor…)
5 comentários:
Amigo mais um belo texto...
Um grande abraço
Luis
Quando reconhecemos que erramos estamos a melhorar como pessoas.
Paulo.. um dos melhores textos que aqui li
São tantas as vezes que erro e tão poucas as que percebo…
(Valeu-me hoje ter reconhecido o erro, assim aumentei a esperança de amanhã poder errar menos, ser melhor…)
isto é s a b e d o r i a
Gosto deste texto. Gosto da imperfeição... do erro. Agarro todos os meus erros na esperança de aprender com eles e assim serem realmente erros e não passarem disso.
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