São lágrimas que escondo.
Escondendo assim o meu sentir.
Se o sol pudesse secar o meu rosto
se um outro sorriso pudesse soltar o meu…
Não esconderia o sentimento desse contentamento. Arado.
E na palavra estendida ao vento lançava o tormento.
Deixando-o fugir de mim…
Não. Nunca seria mais um abandonado
antes um louco, um decrépito, ou outro apaixonado
e no tropel
escreveria as confissões
de lustro, num mágico papel
escreveria as ambições, perdidas, no teu olhar
faria dessas folhas, as vontades, das alucinações
num quase tempo de amar
desse terno cinzel
com o qual esculpi
o meu desejo desenhado em ti…
Faria de ti
o meu último sonho…
9 comentários:
Enquanto há vida há sonho. E o último sonho é aquele onde queremos ficar sempre, e dele não sair.
Escreves as ambições perdidas pelas personagens que não podes ser... aquelas que todos somos em algum momento da vida. Num adeus, num sonho... mesmo que esse sonho seja o último e o adeus um até já
Que bonito....
Um beijo
lindíssimo!
e sem sono, não há poesia...e sem poesia, não há magia.
bjs
Os sonhos nunca podem morrer, sejam eles reais ou "virtuais".
Que não seja este "O último sonho" de uma das personagem que não consegue ser, para que possamos continuar a beber as mensagem que o Paulo tão bem esculpe (será assim que se diz?) quando pega no cinzel.
Um abraço
MV
sonho ( e não sono, peço desculpa)
Sem sonhos não há esperança não há vida...
"Faria de ti o meu último sonho..." Não!Que venha muitos e muitos após...
Beijos
Muito simplesmente comentaria...que bom!
BJo enorme em ti!!!
Fatima
Simplesmente lindooooo... até me faz realmente sonhar(mais!!!), adorei.Bjs
Milú
E como custa esconder nos silêncios os sentires e os sonhos!
Belíssimo poema!
Beijinhos
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