Um piano
a marcar o compasso
deixa entrar a voz celeste
que solta as palavras
mágicas do eterno
e perpetuado momento
de quem assiste
e o tempo é marcante
e o compasso é marcante
e a voz é marcante
um piano e uma voz
deixam o arrepio
nos corpos extasiados
e nas palavras soltas
cai um – “Tu és maluco” –
e uma lágrima responde
em silêncio
sem que a música pare
uma troca de olhares
marcam o compasso
do fim, em que,
só as palmas sobram…
2 comentários:
Talvez sejas maluco, mas uma coisa é certa: a tua poesia é grande!
Adorei esta cadência de sentires, marcadas pelo compasso de um piano e por palavras que se soltam...
Palmas sim! Para ti Poeta!
Beijo grande
Também eu bato as palmas a este poema!
Boa semana de muitos compassos na melodia das palavras.
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