Tuas vestes,
Podem ter todas as cores
Podem ser de todas as formas
Usarão a transparência.
Teu sorriso,
Constante ou talvez não
Melancólico
Agressivo e dormente
Ébrio,
Tentará esconder a transparência.
Teu cabelo,
Cor de uva
Forma de orvalho
Solta lavas de amargura
Tão transparentes.
Corpo grisalho
Com fortes mutações
Esconde e mostra.
Segura, és serpente
Podes voltar,
Podes sorrir, sempre
Mas,
Não podes ocultar
A verdade da tua mente.
3 comentários:
Hi
Mais um poema daqueles que nos deixam de boca aberta e consequentemente a pensar!
Há coisas que não se conseguem ocultar e nos tornam transparentes...
Um beijo
Gostei do poema!
Quando a imagem de uma pessoa se difunde em cores, quando o sorriso é palavra, quando se serpenteia pelo mesmo caminho, acredito que a mente poderá ser um livro aberto.
Só agora tenho oportunidade de agradecer a tua visita no meu cantinho.Obrigada e um abraço.
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