Sou o parente pobre da sociedade e isso basta-me!
Não tenho bens que façam emergir desconfianças
ou que provoquem disputas
não tenho nada que ultrapasse a simplicidade
de um pobre da sociedade!
Ergo-me de essências
e de pequenos desejos invisíveis
apagados pelas ganâncias do Ser.
Circundado por um mítico fingir
na aparência das coisas…
das cidades de aventura
dos sabedores da razão
e das realidades escondidas
em que me deixo
aos sabores das malícias indeferidas.
Sou o parente pobre
das extemporâneas razões sociais
e das guerras silenciosas.
Vou passando…
meio esfarrapado
meio contundido
de sorriso esboçado
meio perdido
e ainda assim vou amando…
Resta-me pouco!
Aos que me olham
resta-me ser pobre e louco…
(Sendo vosso parente)
não conseguem perceber
a pobreza das suas próprias almas…
5 comentários:
Olá Paulo
"Aos que me olham
resta-me ser pobre e louco…
(Sendo vosso parente)
não conseguem perceber
a pobreza das suas próprias almas…
ai Paulo, Paulinho... deixa-me dizer sou parente chegada- irmã-
chega??????
fascinante...
jinhos
Rosamaria
E somos todos tão loucos
Neste mundo cheio de insanos
Onde se julgam os donos
De tudo e de todas as coisas
Somos loucos sim
Pobres também...
Mas somos livres
E donos da nossa loucura
Que nos leva ao sabor
Desta alucinante vida
À boleia da sorte
E da alegria dos tolos
Que todos somos
Julgando-nos os maiores...
Mas aproveitamos a vida
Antes que chegue a morte
E os outros?
Os que também são loucos
Mas se julgam sãos...
Pobres almas enganadas
Que desta vida se julgam
Os bons... os intocáveis...
Mas tão pobres que são!
Só que ainda não sabem...
Beijo
Soberbo! Maravilhosa escrita!
Beijos*
Olá Paulo, linda poesia.
Os meus sinceros parabèns.
Beijinhos
Fernandinha
Olá priminho...
Gostei muito
Beijo grande
Enviar um comentário