Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
sábado, fevereiro 23, 2008
Esqueço-me
(Foto de Floriana Barbu)
Mesmo sem sair de casa sinto o vento que percorre as ruas à minha procura. E aconchego-me um pouco mais nesta minha cama de sonhos nunca partilhados… Oiço a voz da chuva a chamar por mim num desafio de coragem e ainda assim o calor dos lençóis e das mantas da minha cama prendem-me propositadamente.
Estou entre o querer ir e o querer ficar!
Pergunto-me de que vale ir ao encontro dessas questões da natureza e, na mesma pergunta, embargo o meu desejo de ficar num espaço em que já não tenho tempo para sonhar…
Sinto-me em falta noutro local. Nesse momento de alguém que queira o apoio que posso oferecer ou que, simplesmente, só queira um dos meus sorrisos que esbanjo pela vida fora.
Mas teimoso, fecho os olhos, e numa reviravolta estratégica adormeço devagar…
Esqueci-me de tudo e de todos! Até de mim…
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4 comentários:
Sim... Fazes sempre falta, por seres quem és e como és...
Mas também tu tens o direito de esquecer tudo e todos e de adormecer devagar... assim esquecido...
Um beijo de quem te lembra
E nesse teu estado letárgico, sonolento, em que a tua alma se enleva e o teu corpo se espreguiça, sobre o propósito que se ergue no espaço que balança entre o ir e o ficar... encontras o aconchego que te vence e te seduz, levando-te de novo ao mundo dos sonhos, onde o teu sorriso é o único gesto que pertence aos dois mundos distintos e te torna único no teu jeito tão simples e nobre de ser.
Beijo
Todos temos o direito de nos sentir assim, de nos apetecer esquecer de tudo e de todos e, por instantes, até de nós.
agora podes é ter a certeza que não és uma pessoa de quem se esqueça com facilidade. Nem que se queira esquecer, pela maneira de seres, de estares e de escreveres.
Por isso, e por tudo, e por mais que possa haver, por isso é que gosto de ti. Muito. Mesmo.
Beijos
Stone
e às vezes, nesse esquecimento quase-total de nós e do mundo, reencontramo-nos + fortes,inspirados e autênticos!bjs,gostei de ler
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