Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
sábado, fevereiro 16, 2008
A Menina do Bosque
Foto de Guillermo Morgana
Certo dia alguém quis passear à procura de uma aventura destemida. Resultado. Havia uma menina perdida num bosque. E a noite apareceu de surpresa e a menina arrefeceu, sentiu-se só e abandonada à sua sorte. Pensou em culpar alguém, olhou em redor e não viu ninguém. Irritada. Culpou ninguém. E o tempo foi passando e assim ajudando-a pensar até que chegou perto de si… própria.
- Quem és tu menina perdida?
Foi a voz da sua natureza a suplicar-lhe uma resposta coerente e ela depressa respondeu:
- Sou a menina valor que desconhecia e perdida encontrei a minha noção. E agora só quero regressar ao meu lar…
Adormeceu triste e cheia de frio.
O sol acordou-a, olhou pela janela e reviu essa majestosa brisa… olhou em redor estava no seu quarto.
E ela gritou:
Bom dia!
(…A continuação está em aberto! Seja você mesmo a finalizar…)
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4 comentários:
Um texto muito bonito, e se aparentemente é infantil... tem muito mais conteúdo por trás!
Vou pensar numa continuação ;)
Beijo
Quanta gente anda por ai que desconheçe o seu próprio valor...
Apesar de só estar a escrever estas palavras à noite, li este texto de manhã. E foi uma bela maneira de começar o dia
Beijos
Stone
"...Bom dia!" A menina pensou ter tido um sonho ruim e ao acodar sentiu-se como tocada pelas asas de um anjo que a protegia de todo mal. O sol parecia beijar-lhe os olhos com sua luz primordial e os sons que agora ouvia, deixavam-na tonta de alegria. Enfim descobrira que podia ser feliz novamente e que o sonho era só um resquício do medo que sentia de viver plenamente.
Bem está aí. Só uma idéia. A única que me veio a mente. Gosto desse tipo de conto.
Beijos de Lua.
Deixou-se ficar deitada de barriga para o ar, cabelos espalhados sobre a almofada,olhos pensativos fixados no tecto.
Estranho sonho, pensou. Tão real no entanto.
Virou-se e os seus olhos pousaram com surpresa nos sapatos enlameados e cheios de verdes ervas...
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