Vivo no teu silêncio
nesse alvéolo
da imaginação.
Sou a resposta
sem pergunta.
Sou palhaço
sem circo.
Vivo no regaço
do amor perdido
sem ser achado
apetecido.
Vivo na sombra
do sonho
paredes meias com a loucura.
Sou inebriado
com o que não tenho
e de peito aberto
vivo no estreito
da sensatez
de um dia,
quase perfeito.
Sou a mentira
com que te iludes.
Sou a verdade
com que foges
quando a ignoras…
Sou um pássaro azulão
ou peixe verde
uma consoante
ou uma letra abandonada.
Sou o que os teus olhos
quiserem ver…
Vivo no silêncio
do teu umbral
na espera
que um dia acordes.
2 comentários:
A tua escrita... sempre tão bela!!!
Beijinhos ;)*
E por ser bem-vinda:) embora atrasada,o meus parabéns. Sensibilidade à flor da pele.:)
Abraço poético
Tecas
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