Olhei para trás…
Hoje olhei para trás. Vi uma parte do caminho que fiz, e recordei assim as barreiras que saltei. Relembrei a dor que virou alegria, os gestos, as emoções e sorri…
De tantos episódios, e entre tantos desafios dimensionados que a idade nunca mediu, vi derrotas forradas a lágrimas que chamei de tristezas e vi também vitórias enfeitadas com sorrisos de grande júbilo.
Olhei para trás, para um tempo que chamam de passado, e vi amores que nunca compreendi e outros que se apagaram. Vi as minhas forças murcharem como um reflexo inconsciente do meu destino, e que, na época, oscilava entre o alto e o baixo.
Vi tanta coisa. Vi até um menino eterno que ainda hoje recuso abandonar e que quase não o reconhecia como sendo o meu outro eu. E entre tantos episódios, entre tantas coisas, encontrei na palavra a alma deste amor que nunca morreu, que sempre sobreviveu a tudo o que aconteceu neste caminho percorrido pelo meu corpo.
A mesma palavra que acompanhou o crescimento, que acompanhou qualquer sentimento e que, onde quer que fosse, lá estava para ser dita ou para ser escutada. E hoje, que olhei para trás, reencontrei-me com a palavra que agora é escrita!
A palavra, esta ou aquela, é a consciência. A palavra, esta ou aquela, é uma família que é de todos e de ninguém, perpetuada no tempo e que ficou gravada num caminho que fiz. A palavra, esta ou aquela, é a mesma que a família gerou como amor.
Hoje olhei para trás e percebi que cresci, percebi que este tempo não volta atrás, e que, todo o tempo que agora tenho é tão pouco para moldar o futuro, mas ainda assim, deve chegar para emendar o que errei…
1 comentário:
Que bonito olha o dia de ontem nunca mais voltará vivamos com a esperança que o amanhã será melhor e que valeu o ontem pelas experiencias,e que muitos não chegaram aonde estamos agora..beijo de luz
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