A edium editores desloca-se este fim de semana ao Alentejo para apresentação de 2 livros de poesia em 2 sessões.
Os livros, da autoria dos n/comuns amigos, são: "O Livro do Regresso" de Xavier Zarco, Prémio de Poesia Raúl de Carvalho 2005 e "Da Humana Condição" do poeta alentejano José-Augusto de Carvalho.
As sessões, ambas no sábado, dia 29, serão em Alvito, 16.30 horas na Biblioteca Municipal Luís de Camões, autarquia que instituiu o Prémio Raúl de Carvalho e, pelas 21.00 do mesmo dia, em Viana do Alentejo (Salão da Junta de Freguesia) local onde nasceu e reside o poeta José-Augusto de Carvalho.
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Sobre “O Livro do Regresso” do poeta conimbricense, Xavier Zarco
Depois do lançamento em 2007 do premiado “Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá – Invenção de Eros” a edium editores lança agora “O Livro do Regresso” de Xavier Zarco, obra também galardoada, desta feita com o Prémio de Poesia Raul de Carvalho, instituído pela Câmara Municipal de Alvito.
Aliás a colaboração deste poeta conimbricense com a edium editores tem sido intensa e frutuosa: participação na 1.ª Antologia Poética “Amante das Leituras” 2007, a referida edição de “Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá – Invenção de Eros”, prefácios de obras dos poetas Andityas Soares de Moura, Ana Maria Costa e Paulo Themudo. No prelo, a edição de “Nove ciclos para um poema”, Prémio Lusofonia 2007, da Câmara Municipal de Bragança.
O fulgurante trajecto literário de Xavier Zarco conta com uma vasta lista de obras publicadas: O livro dos murmúrios (1998), No rumor das águas (2001), Acordes de azul (2002), Palavras no vento (2003), In memoriam de John Lee Hooker (2003), Ordálio (2004), Hino de Santa Clara (2005), O guardador das águas (2005), O ciclo do viandante (2005), O fogo A cinza (2005), Stanley Williams (2006), À beira do silêncio (2006), Monte maior sobre o Mondego (2006), Afluentes do poema (2006), Trinta mais uma odes (2007), Divertimento poético (2007), Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros (2007) e Poemas com rosto (2007).
A Xavier Zarco foram ainda atribuídas as seguintes distinções: Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2004, organizado pelo Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, ao título O guardador das águas; Menção honrosa (poesia) no Prémio Literário Afonso Duarte – 2004, realizado pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, a Monte maior sobre o Mondego; Vencedor do Concurso para a letra do Hino da Freguesia de Santa Clara, efectuado pela Junta de Freguesia de Santa Clara, em 2004, com Hino de Santa Clara; Prémio de Poesia do Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage - 2005, promovido pela LASA - Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, a O fogo A cinza; Prémio de Poesia Raúl de Carvalho - 2005, levado a efeito pela Câmara Municipal do Alvito, a O livro do regresso (agora editado); Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2007, do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros; Prémio Literário da Lusofonia - 2007, da Câmara Municipal de Bragança, a Nove ciclos para um poema (no prelo da edium editores para edição em Junho 2008); Menção Honrosa (Poesia) no 1.º Concurso de Conto e Poesia da CGTP-IN – 2007, a 25 Cravos de Abril (título ainda inédito).
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Sobre o “Da Humana Condição” do poeta alentejano José-Augusto de Carvalho.
José Augusto de Carvalho nasceu em Viana do Alentejo a 20 de Julho de 1937, onde reside.
O autor, com seis obras já publicadas apresenta-nos este título revertido e inspirado da obra de André Malraux “A Condição Humana”; José Augusto de Carvalho recupera os paradigmas da evolução humana, e discorre sobre a moralidade, a política o conflito num registo quase sempre na 1.ª pessoa, um incarnado resistente, desagrilhoadas as correntes que se soltam em palavras que se ordenam em destinos.
Xavier Zarco na nota breve de abertura sublinha a propósito:
“José-Augusto de Carvalho apresenta-nos, em todo o seu esplendor, a humana condição, que quantas vezes fazemos de conta não ver, mas que existe e invade, enquanto jantamos e lançamos comentários que, amanhã, poucos deles restarão na nossa memória, porque a vida é feita no desespero de cumprir a hora, exagerando, ou talvez não, de cumprir o segundo.
Este tomo não deve, não pode passar indiferente. É Poesia no seu esplendor porque habita ao nosso lado e não devemos, não podemos manter o olhar cerrado. Isto, claro, se desejarmos, de facto, um mundo melhor. Se não for para nós, que seja para aqueles que nós gerámos”.
Obras de José-Augusto de Carvalho já publicadas:
“arestas vivas”, 1980
“sortilégio”, 1986
“tempos do verbo”, 1990
“vivo e desnudo”, 1996
“Nós Poesioa…”, com Lizete Abrahão, 2002
“A instante nudez”, 2005
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Se puder, não falte.
3 comentários:
Amigo Paulo,
Agradeço sinceramente a divulgação.
Os Poetas merecem.
Um abraço,
Jorge C. Branco
Obrigado, Paulo, por esta anotação.
Um abraço
Xavier Zarco
Viana do Alentejo?!...como eu queria conhecer e apreciar, a minha costela alentejana vem daí, por parte do meu avô paterno...bjs e boa sorte para o evento e depois diz-me como é essa terra e essa gente,certamente maravilhosas!turtle
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