Abre as asas
(se pensas em voar)
Abre esses braços musculados
(se pensas que a força domina)
Abre, abre as fronteiras do medo
(o mesmo medo de que foges)
Abre tudo o que pensas
(só assim será tu mesmo)
Abre, abre os olhos!
Fecha as asas
(nunca voarás sozinho)
Fecha os braços
(que na força também morres)
Fecha, fecha os medos
(que de ti te escondes)
Fecha tudo o que pensas
(que o segredo é a tua alma)
Fecha, fecha esses olhos molhados!
À sorte dirás – gosto de ti!
À vida, que não encontrarás
dirás que – entre o abre e fecha – nada
nada se resume e está diluído.
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