Um caminho de terra batida, ente árvores gigantes, sem fim. A brisa, que empurrava o meu corpo, fazendo-me caminhar na direcção ao desconhecido. As árvores, que me cumprimentavam ao acenarem levemente. E eu, perdidamente esquecido do tempo, acumulava os passos por contar na busca do mistério desse caminho.
O sol, meu aliado, dava-me algum alento, recordo, que através da luz iluminava o meu trilho.
De nada mais recordo. Não sei como tudo começou nem de onde vim. Não sei do propósito com que iniciei, nem tão-pouco como aqui cheguei. Um caminho, é tudo o que tenho, de terra batida entre árvores gigantes, e por instantes, deixo-me cair no vazio da memória. Nada acontece. Nada. O caminho e as árvores permanecem imutáveis. E eu, um louco extravagante invento histórias para atrair a vida.
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