Entre os cinzentos
das esquizofrenias
dos rituais medonhos
da astúcia sociedade
onde passar,
é um mero acontecimento
lavram rasgados oponentes.
Há uma linha ténue
trajada de azulão.
Escapam risos
memórias sustidas
e um olhar melancólico
meio aspergido
curvado ao tempo
assumindo um corpo
perdido pelo chão
dessa tua passada incolor.
Entre cinzas caminharei.
Nas águas da liberdade
beberei as riquezas
profanadas
e no tédio azulão verdade
me deitarei resignado.
2 comentários:
De vez em quando o Paulo deixa-nos atordoados com os seus poemas.Ao contrário de muitos, este não me é de leitura fácil. Mas não vou desistir ate lhe tirar o sumo, nem que seja o sumo que eu apenas consiga espremer.
Beijinho e bom fim de semana
MV
Este poema é qualquer coisa...
não há palavras para o descrever.Ele diz tudo.
Bjo
Fatima
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