domingo, novembro 26, 2006

POESIA

Poesia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A poesia é uma das sete artes tradicionais, através da qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, não verbal).

A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.

Géneros poéticos

Os géneros de poesia permitem uma classificação dos poemas conforme suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, grandiloquente, aborda temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do género épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional. Poesia é a expressão um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma.

Definição sucinta de poesia: é a arte de exprimir sentimentos por meio da palavra ritmada.

Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").

A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique em romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade da fala.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Salvem o Mundo



“Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que o dinheiro não se come”

Greenpeace




terça-feira, novembro 21, 2006

TESTEMUNHO




TESTEMUNHO

As vezes procuro encontrar

As mesmas sensações

Os mesmos momentos

Que em criança trazia no olhar

Encontrei ventos

Que espalham desilusões.

É a diferença da idade

Sem poder recuar

É toda a realidade

Que me faz lutar (brincar).

Hoje, o meu brinquedo

É todo o medo

De poder acabar.

Vejo o tempo, fugir

Das minhas mãos

Sem me iludir.

Continuo a caminhar

Pelo sonho que construí

Deixo, as palavras do que aprendi.



nada mais tenho...

domingo, novembro 19, 2006

Segurança Social - Areeiro - Lisboa

Agradeço-vos.

Apesar da minha breve passagem por esses serviços ter ocorrido já há algum tempo, recordo-a como uma mais valia profissional na minha carreira.

Desse período em que apreendi bastante, guardo na memória poucas coisas em contraste com o muito que guardo no meu coração, as pessoas.

Numa postura séria e profissional, que nunca abdico, passe por onde passar, foi com humildade, prazer e com responsabilidade que abracei o projecto em que me vi envolvido, que ainda hoje desejo que tenha conseguido dar-vos quase tanto quanto recebi de vós.

Hoje posso confessar-vos que descobri coisas brilhantes e simples como por exemplo o prazer de aprender com pessoas que ao ensinar também ofereciam o carinho e a amizade, que desconhecia existir desta forma, sem medos de perder e sem ilusões de ganhar, o que quer que fosse. Esses bocados guardo-os em ambos lados, na memória e no coração.

A todas essas pessoas, a quem eu nunca vou conseguir retribuir, prometo nunca esquecer os seus lindos rostos associados as suas posturas, para elas, são direccionadas estas palavras de agradecimento.

Dedico-vos que estas palavras simples, mas cheias de emoção e sinceridade, que pecam por tardias, mas, que servem para fazer uma pequena homenagem, com uma enorme justiça.

Confesso que ainda hoje vos recordo com saudade e simpatia.

A vida é mesmo assim, separa-nos das pessoas, dos projectos e dos lugares.

Estou lutando para que vida corra bem, luto também para que a mesma vida não consiga apagar as imagens e os bons momentos da minha memória e do meu coração, que com a minha passagem por aí consegui ganhar e por isso faço questão de assumir aqui o meu compromisso, que as pessoas, essas pessoas da Segurança Social do Areeiro, não deixarei nunca de recordar com carinho e amizade. Assumo esse compromisso para a eternidade.

Finalizo com intensidade e amor porque a saudade pesa, porque tudo tem que terminar e as minhas últimas palavras humildes e genuínas são:

Celebro e agradeço por terem contribuído para o meu crescimento moral e prático.

Muito obrigado a todos.


sexta-feira, novembro 17, 2006

Até Já!


Até já!


Não aceito, que partiste…

Os teus olhos mentiram-me

Com a verdade, enganaram-me

Mostraram o que sentiste.

Nunca fugiste!

Os dias, esses fugiram-me

As flores minimizaram-me

Da dor de quem desiste.

Cada lágrima, contida

Escondeu o desejo da vida

Tu! Nunca estarás ausente.

Hoje, a vida deu-me mais uma emoção

Triste é a verdade da razão

Pobre do homem que sente.





Paulo Afonso – Sintra, 17 de Novembro de 2006


domingo, novembro 12, 2006

Meditação


Foi há alguns dias atrás que nasci…e ainda á poucos dias era assim (como na foto) e depois sem dar por isso, cresci. Arranjei a minha primeira namorada e pensei para mim, já sou um homem, sem pensar muito no presente fui esquecendo o passado. Sem pensar muito no futuro foi passando o presente… e sem dar por isso, o tempo, sem parar, foi passando, cada minuto e cada dia em cada ano a correr, fugindo entre os dedos, sem nunca o conseguir agarrar.

Hoje, olho para trás e vejo tão pouco e sinto uma ausência de plenitude, porque nunca empreguei todo o meu esforço e dedicação a cada momento que passei, nunca respeitei o que acontecia, com o respeito que merece cada momento, objecto ou sentimento que poderá não se repetir nunca mais…

Nunca acreditei, num nunca, nunca pensei que o tempo fosse tão eficaz e que não tivesse qualquer contemplação… olhei para os velhotes e nessa imagem via uma distância quase que inalcançável, hoje essa imagem é substituída pelas imagem das crianças que brincam e é hoje que tenho a certeza dessa distância e é hoje que sei em consciência que é inalcançável… porque é tarde demais!

Que o presente traga essa consciência e que no futuro possa agir em pleno, para quando um dia fizer uma introspecção, possa sentir-me bem comigo próprio em relação a minha ultima fase, á fase da consciência. Que qualquer relação seja sinónimo de sorriso!

Que a idade não trave o desejo e o desejo não tenha idade.

Que respeito seja mútuo, entre mim e os que me rodearam…

sábado, novembro 11, 2006

O Massacre das Focas

Andam assassinar as focas…

No Canadá e na Noruega há uma nova forma de fazer turismo: MATAR FOCAS!

Isto é um desporto! Não sei o que dizer…porquê?

Por favor, ajuda-me a fazer algo para que esta maldição pare! São animais inofensivos e em extinção, que não conseguem defender-se…

O massacre é diário… que tipo de desporto é este? Que tipo de turismo?

Que género de pessoas são estas?

Porque matam…Focas inofensivas…

É preciso fazer qualquer coisa urgentemente…

sexta-feira, novembro 10, 2006

Solidão


E esta foto representa a solidão foi tirada na praia do Baleal e não se vê ninguém…nem tão pouco se vê a praia, só a calçada…as barracas despidas e um (só um) globo que aqui representa o elo de ligação entre o objecto e a pessoa, só, em representação da referida solidão. É escura e transmite alguma tristeza, no entanto nem sempre a solidão representa tristeza. Há tantas pessoas solitárias, mesmo que acompanhadas…


A Escrita


Somos aquilo que escrevemos, ou naquilo que escrevemos demonstramos o que somos?

Porque a nossa imagem pode induzir em erro, porque a nossa voz pode desviar a opinião que se forma, mas no que escrevemos existe a obrigação de ser o mais próximo de nós e aqui falo de áreas muito dispersas, mas que complementam o Ser.

Posso ser relevante na escrita de ficção, mas o meu cunho estará algures nessa escrita, posso escrever poesia (no caso é o real) mas o meu mundo ou o meu sonho/desejo será relatado por entre as imagens deixadas em cada frase. Não que me importe o género de escrita, não que me importe o tema escolhido, mas sim a mensagem que saia de dentro de cada um. Deixo aqui esta imagem e este pequeno texto, para que sintam que ambos se completam, quando também poderiam ser opostos…afinal o que é que conta, a mensagem ou o desejo de quem lê?