sexta-feira, agosto 31, 2007

Singelo...desejo

É o meu doce desejo
de carpir as magoas incautas
que um dia deixei fugir
e que me levaram a poesia
levaram-me a astúcia
e a nobreza do imaginário
deixando-me nu…


apenas um corpo!
...que deixa a imaginação desidratada
numa busca perdida
que aclama pela soberania
de outro corpo qualquer
pelo anseio infinito
de vaguear, de desvairar
pelo teu corpo de mulher!

quinta-feira, agosto 30, 2007

Sem Pedir…

Quero a Paz
E dão-me … Guerra
Quero o Alimento
E dão-me … Fome
Quero a Alegria
E dão-me … Tristeza
Quero a Amizade
E dão-me… Solidão

Quero querer
Que nada tenho a perder…

quarta-feira, agosto 29, 2007

O Velho Casarão

O velho casarão enxovalhado
inerte,
guarda as memórias em segredo
e o vento muda as folhas caídas
atira uma poeira centenária
numa afronta banal
de quem inveja a solidez
do espaço erguido e firme…

O velho casarão sábio
deixa-se iludir…

Abraça os troncos da madeira
sem definhar
sem fugir
mostrando-se feliz!

Vive isolado na montanha
da sapiência
erguido pela mão atroz
e chora de aflição
sem que o seu rosto seja notado.

O velho casarão enrugado
que protege o alecrim
e afasta o capim
não grita…
não graceja…
não gesticula…
não se queixa da sua morte lenta
que é o seu abandono.

O velho casarão,
deixa cair a lágrima
nos dias chuvosos
num ritual sôfrego
de quem nada espera…

Houve tempos,
em que os tempos eram alegria
eram infância
eram actos pujantes
que a mente esconde
e que ninguém quer indagar

Hoje o casarão é velho…

terça-feira, agosto 28, 2007

Perdido!

Perdi-me na areia da praia entre um mar de desejos e nunca mais quis voltar. Gritei para que o meu ego ouvisse e não me tentasse travar… agora sou eu, que devo buscar o caminho para o paraíso, de que tanto ouvi falar. Se existe serei capaz de o encontrar…
A voz feroz do mar fez-me duvidar e o olhar da sétima onda deixou-me perplexo procurando acalmar o ímpeto do momento… reduziu-me á minha realidade.
Não sei se serei capaz de o encontrar, mas jamais voltarei… a desistir de tentar!

segunda-feira, agosto 27, 2007

Aurora

É o teu nome de apresentação
trazes esperanças de cetim
alegrias e ilusão
aos molhos para mim…

Cedo passeias o teu sorriso
de flor de jasmim
olhas-me de igual esplendor
e de indiferença
contundindo-me a dor…

Julguei-te minha
musa molhada de lágrimas
julguei-te…
história do meu imaginário
minha…
e (afinal) de toda a gente!

Outrora…
Já foste um olhar degredo
uma voz de solidão
um mar bem presente
e uma colina que ama no chão…

Aurora
Meu segredo…
minha rotina de ilusão
és simplesmente…minha
e da multidão!

Bom dia…

domingo, agosto 26, 2007

Paixão

Olho o mundo em meu redor
Em imagens de ternura,
Sinto tanta dor
Quando me sinto imatura.

Procuro sem procurar
Um propósito de ser
Encontro sem encontrar
A alegria de amar.

Dilúvio é a minha dúvida

Sou paixão intensa a crescer?
Ou amor ardente a morrer?

Não quero duvidar da dúvida...
Não quero duvidar de mim própria...

Imagem que transporto, que vos mostro
Esconde o meu íntimo

Sou paixão
Mas também sou amor

Só eu sei esconder
Só eu sei a quem mostrar

Fogo que o meu corpo transmite...

sábado, agosto 25, 2007

AMOR AO INFINITO

O Amor
É um fluxo de energia
Projectado no nosso corpo
É um fluxo…
De não sei o quê…mágico
Um raio de altivez
Uma alegria permanente
Um eléctrico… desejo
Um despertar
Um acreditar.

sexta-feira, agosto 24, 2007

EFEITO MAR

A acalmia que me envolves
Também tem tons de azul
É feita de contrastes
De imagens e de sonhos
Transparentes…
Transporta vida,
Transporta mensagens
Em cada onda que rebenta
É alegria
Ou ilusão
É poesia
Ou paixão
É um outro…mundo
É um outro dia
É uma sensação
É uma defesa
É a razão
É saber viver
É a paz
Do meu Ser.

segunda-feira, agosto 20, 2007

R de RARAS e OUTRAS COISAS…

Elegante…com subtileza
Divulgada a cada passo
A cada olhar,
Brilhante…com nobreza
Sentida a cada momento
Na noção do pensamento,
Emoção inteligente
Rainha romântica…
De face pretendida
Entra e sai sem pedir
Sem que importe, o lugar
Age fugaz e branda
Que consegue iludir.
Não quer fronteiras
Nem encontra barreiras
Habita num coração qualquer
Sem sair do seu.
Tem magia,
Em forma de tanto
Tem poder
Com imagem de encanto
Vive… e faz viver
E ao viver…
Está a crescer.

A Raiz da Sabedoria.

domingo, agosto 19, 2007

OLHEI-TE BEM (em vídeo)



OLHEI-TE BEM

Descobri,

A alegria

De viver
De amar

Descobri,

A beleza

De olhar
De beijar

Descobri,

O encanto

De pensar
De sonhar

Afinal descobri,

A minha vida

Porque descobri,

Que te tinha descoberto.



Poema: in Vinte e Cinco Minutos de Fantasia de Paulo Afonso
Vídeo: in Celtibério


Um abraço especial de agradecimento ao amigo Celtibério pela grande capacidade de criar um filme maravilhoso para enquadrar o meu simples poema. Guardarei este momento pela eternidade. Obrigado Amigo Celtibério.

sábado, agosto 18, 2007

LETRAS

Confundidas, desamparadas
Movem-se lentamente
Desenfreadamente
Fugindo da solidão.
Não querem ser
Nem são o que querem
Não querem perder-se
Não querem perdão
São aquilo que são
Unidas, porque o pecado
Mora aqui ao lado
E em qualquer esquina
Esconde-se o diabo
Que também tem palavras
Que também soletra
Em algumas curvas magoadas
Não…são palavras
São frases
São objectos
São águas acabadas
Fontes esgotadas
São o que são
Porque fazem-no somente
São e não são
Permanentemente
São palavras,
São frases
Curtidas, erguidas
Serão sempre…
O homem que as projecta.
O homem,
Que vive e morre
Deixando memorias esquecidas.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TEORIA DO EGOÍSMO

Abro os olhos,
Sem a noção de que nasci
Trago comigo
Algumas condições genéticas
Que não as pedi.
Recebo muito carinho
Que timidamente colecciono
E num pleno desenvolvimento
Das minhas potencialidades
Não mais dele abdico.
Começo a construir-me
A criar...
O meu património intelectual
Associado,
À vertente da sobrevivência.
E tudo acontece
E quase nada acontece
É quando passo por mais um processo
Da organização e estrutura da mente
Que é amplamente difundida
Socialmente.
Entro por caminhos...
Ou por ruas
Antecipadamente baptizadas
Cultura, meus conhecidos
Sentimento, meus amigos
Ideologias, meus estranhos
Pensamentos, meus desconhecidos
Então...
Os estudiosos chamarão...
Teorias sociológicas
E eu não sinto
E eu não quero
E eu não sei
Para que mundo me empurrei?
Em que esquema estarei inserido?
Haverá algum fenómeno constrangido?
Ou estarei em conotação ideológica
Socialmente reconhecida?
Não!
Não se esforcem para responder
Não quero respostas.
Dêem-me,
Uma profunda analise descritiva
Sem emoção
Sem frustração
Sem narcisismo
E até sem fundamentalismos
De quem não é como eu!
Desculpem-me...
Abro os olhos,
E procuro o que me interessa
Abro a mão,
Para poder tocar no que quero
Penso sem a razão
Porque a razão nem sempre é minha
E eu não a quero partilhar
Com alguém.
É por pouco, ou por tanto
É, e não a quero.

Pratico o bem
Não por ti, nem por ninguém
A não ser por mim
Ajudo quem posso ajudar
Não porque precisam
Mas porque me faz sentir alguém

Sou tão óbvio...
Que ninguém pára para olhar-me
Porque ninguém já se olha
Somos todos iguais
Muito mais iguais, até nos inconscientes
Nas partes escondidas,
E nada se explica
E tudo se explica
Nos actos são sinónimos
De artes perdidas
De corpos esquecidos
Perdoem-me...
Se vos contrario,
Se vos dispo
Se vos acordo
Ou se vos adormeço.
Perdoem-me simplesmente...
Não vos mordo,
Não vos ataco,
Não vos aleijo,
Fisicamente é claro
Nem tal quero
Mas se moralmente
Vos aqueço ou arrefeço
É porque têm consciência
É porque algo acontece,
E é claramente porque
Tudo tem explicação
Com a amplitude
Que lhes queremos dar,
Não me gritem
Porque já sei
Que não vos mereço.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Terror, na rua dos sonhos...

Na noite
Em cada instante
Num incógnito destino
Mas em lugar ideal
Onde algo ameaça
Porquê gritar?
Porquê matar?
Controlam a passagem
Alguns ainda sobrevivem
Naquele lume acesso
Fogo preso
Onde o calor aumenta
No deslocar da lua
Um movimento
E a cautela continua
A esperança alimenta
Tudo o que mais seja.
A sobremesa é o... Medo
Nesta terrível ementa.


Sonhar também é viver
E quando o pesadelo existe
A consciência tem uma palavra a dizer.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Genial

Dei-te tudo quanto podia
Dei-te aquilo que mais queria
E tu! Sentiste como pouco
Deixaste-me impotente
Criaste-me um mundo que nada valia
Rodeaste-me de histórias
Envolveste-me em algumas delas
E depois… as vezes choravas, outras rias
Não pensaste nas mazelas.

Tudo é passado
Não sei, se ultrapassado
Sinto-me como um louco
Sinto-me culpado
Sinto-me usado
Sem razão para reclamar
A vida e as suas sequelas
Sem vontade de chamar
A verdade das tuas mazelas.

A minha inocência
Transformou-se na tua ciência
Iludiste-me tanto ou tão pouco
Que apoiei-te, por excelência
Sem nenhuma carência
Oculto das fracções
Com imagens belas
Longe das reacções
E á espera delas.

terça-feira, agosto 14, 2007

Pobre Amanhecer… (Sem Ti!)

Amanhece devagarinho com a timidez natural de quem é pobre…

Sou um telhado de uma casa perdida
Sou o tempo de um sonho esgotado e esquecido
Sou um menino rico que queria ser mimado por ti…
Sou o vento que vagueia por essa tua ideia de seres quem és
Sou tudo o que se pode ser num mundo por acontecer

Uma casa perdida que nunca foi esquecida
Um sonho esgotado que foi perdido
Um rico mimado que nunca foi menino
Uma teia que o vento separa de mim
Um estranho momento por nascer

Quem és tu?
E eu… quem sou?

Devagarinho… com a timidez natural…

Não tenho casa… porque eu sou o amanhecer
Não tenho tempo… porque eu sou o vento
Não tenho sonhos… porque tenho que viver
Não tenho o teu amor… porque tu não me sabes ver!

Sabes quem somos?
O que nunca fizemos?

Amanhece…devagarinho…

Tenho os meus olhos gravados no instante
Tenho no meu peito o teu leito
Tenho o poder de um ilustre amante
E um sorriso (per) feito…

Afinal quem é pobre?
…quem não sabe ver o amanhecer!

segunda-feira, agosto 13, 2007

OLHEI-TE BEM




Descobri,

A alegria
De viver
De amar

Descobri,

A beleza
De olhar
De beijar

Descobri,

O encanto
De pensar
De sonhar

Afinal descobri,
A minha vida

Porque descobri,
Que te tinha descoberto.

In “Vinte e Cinco Minutos de Fantasia” Paulo Afonso

domingo, agosto 12, 2007

Ruína

Troquei,
As palavras certas, pelas erradas
Guardei as minhas mágoas
Perdi as ideias
Parei de escrever.

Deixei o meu próprio ser
Abandonado,
Abandonei-vos...
Não era criativo
Antes era um sem abrigo
No meu habitat feito de letras
Com palavras sobre palavras
E desmoronou-se...

Acabaram-se as mensagens
A ilusão
O mundo fútil
Ou enamorado.

Que importa, a quem nunca o leu?



In “Vinte e Cinco Minutos de Fantasia” Paulo Afonso

sábado, agosto 11, 2007

Frases e Pensamentos de Paulo Afonso

Sou Livre de Brincar, Sentir ou Sonhar!

Brinco com as palavras como uma criança que brinca na inocência com um qualquer brinquedo em que constrói o seu segredo ou mostra o seu prazer sem enredo…
São palavras que correm pelo meu rio da imaginação, roubo-as e devolvo-as porque as quero apenas durante a brincadeira que me pode entreter ou desafiar como um jogo em que queremos jogar e ganhar…
Não as compro porque são de graça e na graça das palavras consigo sorrir com elas e na alegria que existe jogo até ao infinito que me faz chorar na busca da compreensão do sentido que quero entender… não que elas queiram transmitir-me algo porque sou eu que quero entender o seu sentimento á minha maneira, porque cada um é livre de brincar, sentir ou sonhar!

Sei onde as palavras moram, como um segredo bem guardado e sempre que me apetece brincar vou tocar á sua porta, timidamente, pedindo-lhes para brincarem… e os anos passaram, fui perdendo todas as outras brincadeiras e aqueles que comigo brincavam também foram em direcções opostas… resta-me hoje a amizade de algumas palavras, o conselho sábio de outras e a brincadeira de quase todas. As palavras são as minhas melhores amigas, o meu melhor sentimento ou a minha maior ilusão… são o que são, que me importa se sou livre de brincar, sentir ou sonhar!

sexta-feira, agosto 10, 2007

A Qualquer Um...



Tu, que procuras na recordação
O alimento sem noção
Abandonas-te na sociedade
Percorrendo caminhos infinitos
Pedes caridade
Fugindo dos conflitos.

Marginalizados pelas ruas
Lugares… quão casa tua
Trazes vida, tens emoções
És humilde, sem aceitares abusos
Alimentas-te de recordações
E não admites insultos.

És o homem sem poder
Mas és dono do teu Ser
És o símbolo do que falhou
Carregas esse tormento
A esperança ainda não voltou
Vais vivendo do sofrimento.

Já dormiste em lugares infinitos
Já ganhaste e perdeste nos conflitos
Aguardas a hora da verdade
Queres deixar a vida
Força, para a nova realidade
Nessa viagem só com ida

quinta-feira, agosto 09, 2007

ELA

Adeus!
O mundo não terminou
Mas tu,
Partiste sem regresso
Deixaste-me
Sem esperança
De faces húmidas
Não mais ver-te-ei
E então!...
Agarrei-me a recordação
Única alternativa
Que possuo
Para consolar o coração
O destino decidiu
Separar-nos
De forma tão cruel
Mas antes,
Tu,
Já tinhas decidido
O destino.

E nós?
E eu?

quarta-feira, agosto 08, 2007

Fingertips - Cause to love you Original

Por motivos técnicos, o filme foi retirado.
Obrigado pela compreensão.

When I'm felling down
Nothing seems ok
I see her eyes and I believe I'll find a way

When I'm feeling down
Things don't go so well
I see her eyes and I forget the tears that fall

When I'm alone in the street
And I'm scared and tired
For the first time in my whole life I felt desire

When I'm far from home
And I just don't want to be found
I run into your arms and they bring my feet back to the ground!

CHORUS
'Cause to love you means so much more (2X)
When I need to cry you make me try
I want to die and ask me why
'Cause I can't fight no more

When I'm felling down
Nothing seems ok
I see her eyes and I believe..
we'll find a way

I'm alone in the street
And I'm scared and tired
For the first time in my whole life I felt desire
When I'm far from home
And I just don't want to be found
I run into your arms and they bring my feet back to the ground!

CHORUS (2X)

'Cause to love you means so much more (2X)

CHORUS

'Cause to love you means so much more (2X)

When I wanted to stop
When I wanted to fail
I saw your eyes and I believed there's so much more…
So much more… so much more...

A Lei da Vida

Eles não sabem…
Nem conseguem imaginar
a força de uma onda revolta
o alcance do gesto assumido…
Eles ouvem o ruído
solto em cada volta
e pensam… no sal do mar
no espaço em que não cabem…

Eles são moribundos
de cortiça embrulhados
perdidos e achados
entre dois mundos…

Julgam… pelas suas limitações
sem perceberem a verdade
movidos… pelas as ambições
sem tempos nem idade…

Um dia… a vida muda o sentido
sem perguntar… sem pedir
o passado fica erguido
e presente fica partido…

Então… a sabedoria
irá contar a história do gesto inacabado
gritará pela ternura da consciência
num momento de acerto…
E de longe, mas tão de perto
o gesto da vivência
fará da vida um fado
transformará a alegria…

E a voz da alma
num segredo destemido
vai dizer…
que o gesto tem sempre retorno
e que a nossa chama
é o reflexo contido
do nosso ser…
vai lembrar que o nosso trono
a nossa cama
o nosso gemido…
é a multiplicação
do bem que fizemos
mais a soma do que ajudamos
exposto na subtracção
do percurso iludido
dos momentos egoístas
e desprezados…

Então… o mundo
vai agir
vai mostrar que a vida
é feita de valores
norteada por princípios
e orientada por regras…

Então…
Alguém vai ter de partir
sem uma despedida
sem reconhecimentos ou louvores!

E os outros
vão agradecer…
a lei da vida!

terça-feira, agosto 07, 2007

Acorda e Levanta-te

Preciso da noite,
Para amar
Para sonhar
Preciso do amanhecer,
Para acabar o sonho.

Acorda e levanta-te
A realidade espera-te
Preciso de ti, agora
Preciso do que tens para dar
Aguardo-te.

Acorda,
Dessa teia de mentiras
Despede-te
Desse mundo oposto ao teu
Tu, não queres magoar-te
Tu, não és o céu
Acorda e levanta-te.

Ergue-te,
És grande e forte
Segue-te
Que nunca perdeste o norte
Ama-te.

Eu preciso de ti
Liberta dessa teia
Eu quero-te livre de sombras
Aquela que conheci
Espero na ideia
Voltarás a gritar.
Venci…

E quando chegares,
Acordada
Sete mares
Vais mover levantada.

segunda-feira, agosto 06, 2007

UM LIVRO DE SIGNOS



Se pudesse…
Jamais devolveria este teu livro
Compraria todos, os editados
Buscaria nas casas dispersas.
Se pudesse…
Escondia-me…
Escondendo comigo, todos os livros
Que de uma forma ousada
E de vestes simples
Desmascaram-me
Na tranquilidade das suas frases.
Mas,
Afinal nunca confessei o meu signo
Nunca o divulguei
Nunca o gritei…
Sou um Carneiro destemido
Ou um Leão convertido
Talvez um estonteante Escorpião
Ou um sóbrio Sagitário?
Nem sei,
Se não serei um Aquário
Porque não um Caranguejo
Um Balança ou um Touro
Talvez…Gémeos
Virgem ou Capricórnio?
Mas,
Se alguém ousar saber
Mando dizer
Um pouco de todos
Para o construir
Então saberás
Como me faço escrever.

domingo, agosto 05, 2007

BEE GEES - I started a joke



I started a joke
Which started the whole world crying
But I didn't see
That the joke was on me

I started to cry
Which started the whole world laughing
Oh had I only seen
That the joke was on me

I looked at the sky
Rolling my hands over my eyes
And I fell out of bed
Cursing my head from things that I said

'Till I finally died
Which started the whole world living
Oh had I only seen that the joke was on me

I looked at the sky
Rolling my hands
Over my eyes
And I fell out of bed
Cursing my head from things that I said

'Till I finally died
Which started the whole world living
Oh had I only seen that the joke was on me
Oh no! that the joke was on me
Oh...

Sorriso da Vida



Um sorriso, espontâneo
É tudo que tenho para dar
Acto, simultâneo
Espero encontrar

Alegria, de ser feliz
Num caminho cruzado
O segredo, a raiz
É ser de todo amado

Acompanha-me a naturalidade
Com que na vida estou
Propenso a solidariedade
No sorriso que dou

Nunca pensei em receber
Nem depois de dar
Importante é perceber
O próximo, que vou encontrar.

sábado, agosto 04, 2007

Relaxa-me…





Barcos abandonados
Sem um cais para ancorar
Numa praia deserta

Relaxa-me…

Mar sereno
Num mundo que parece pequeno
De azul vestido
Que parece perdido

Relaxa-me…

Nuvens que olham discretamente
A muralha que têm ciúme
Os peixes que andam em cardume
E um segredo que não mente

Relaxa-me…

Um momento…achado
Uma vida desembrulhada
Um espanto na encruzilhada
Uma praia… com um nome; Quebrado

Relaxa-me…

E a vida passa por mim
Num acordo fugaz
Ter um hino, uma bandeira e a paz
É tudo… o que me deixa assim.

E a vida sorri
Relaxa-me…
Deixa-me para ti!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Astral Negro

Tuas vestes,
Podem ter todas as cores
Podem ser de todas as formas
Usarão a transparência.
Teu sorriso,
Constante ou talvez não
Melancólico
Agressivo e dormente
Ébrio,
Tentará esconder a transparência.
Teu cabelo,
Cor de uva
Forma de orvalho
Solta lavas de amargura
Tão transparentes.
Corpo grisalho
Com fortes mutações
Esconde e mostra.
Segura, és serpente
Podes voltar,
Podes sorrir, sempre
Mas,
Não podes ocultar
A verdade da tua mente.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Mika - Relax, Take It Easy

Por motivos técnicos, o filme foi retirado.
Obrigado pela compreensão.

O PAPEL PRINCIPAL É TEU!

Ávido de vida
Carente de emoção
Sonhei com a recordação
Pensei na despedida
Tão fraco de tanto lutar
Vi extintos os meus horizontes
As lágrimas preencheram o meu olhar
Vindas de inacabadas fontes
A espera enfraqueceu
Na busca da realidade
Tudo e nada, aconteceu
Na procura da minha felicidade.

Mas o sol havia de brilhar
E o imenso espaço de solidão
Iria acabar
Viver teria sentido e razão.
Então encontrei!
A amiga e companheira
Que tanto procurei
Para uma vida inteira.

Tudo é diferente...
Porque renasci
E o meu coração já sente
Que evolui
Voltei a sonhar
Quero ser sempre o teu eleito
Voltei a acreditar
Que o mundo pode ser perfeito.
Tu és...
A alma que me assiste
O mar e o céu
És a força que resiste

O papel principal é teu!

Sou o sonhador
Que acredita
No amor
E na vida.

Sou a criança emocionada
O adulto forte
Sou a pessoa abençoada
Que acredita na sorte.

Não sei se mereço
A paz que Deus me deu
Agradeço
Mas, o papel principal é teu!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Pomba Branca


Acordei,
Com um chilrear melódico
Entoado como uma voz
A voz, da pacificação
Do ensinamento apoiado.
Acordei,
Nem sei bem à quanto tempo
Com aquele chilrear
Vindo com o vento
Ameno.
Ave, escondida nesse imenso céu
Guiando o meu destino
Mostrando-me o melhor caminho
Suavemente...
Quero ser teu.
Sereno,
Aprendo a sentir a paz de espírito
A conquistar o amor
Numa magia, inexplicável.
Deixas-me confundido
Se sonho acordado
Ou se testo a capacidade
De imaginar...
De desejar...
Talvez, não sejas ave
E sejas Pessoa
Talvez, nem seja um chilrear
Mas, palavras melódicas
De embalar
E eu já serei teu.
Se fosses ave
Serias um Pomba Branca
Mas hoje,
Como posso justificar
Toda a minha alegria
Como posso explicar
Todo o meu desejo
Como posso alimentar
Todo o meu amor
Existe uma fórmula simples
Que explica os meus sentimentos…
Um dia acordei,
Vi-te vestida de pomba branca
A entrar pela janela da minha vida
E a noção fez-me compreender
Que não devo iludir o coração
Descobrindo a mulher
E a razão!
Abençoado
Agarro o meu destino
Agradeço à felicidade
Em ver-te
Ao meu lado.