No programa de "Ao Encontro da Poesia" vai receber em estúdio o poeta RICARDO SILVEIRA. Pedro Nobre não irá marcar presença, mas irá estar em sua substituição o colega Paulo Afonso Ramos... Assim sendo, no próximo dia 02 de Julho fica marcado para as 21h00 o teu programa "Ao Encontro da Poesia" e aqui andamos de mão dada com o poeta….
Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
domingo, junho 30, 2013
sexta-feira, junho 21, 2013
VOZES DA NOITE na Rádio Quinta do Conde e Voz Desportiva
Olá
Amigos
Mais
logo conto com a vossa presença, online, para estarem comigo no programa VOZES DA NOITE entre às 19h e às 21h e podem ligar para o: 210 860 787
Quem escolhe o que quer falar é você! Quem liga?
Quem escolhe o que quer falar é você! Quem liga?
Quem
será o/a convidado/a de hoje?
Qual
será o tema?
Grato por estarem
desse lado!
Paulo Afonso Ramos
domingo, junho 16, 2013
Poema declamado por Luís Gaspar -
O livro do mês de Junho já tem um poema declamado pelo Mestre Luís Gaspar, veja aqui:
http://www.estudioraposa.com/index.php/13/06/2013/olivia-santos-aniversario-de-ausencia/
http://www.estudioraposa.com/index.php/13/06/2013/olivia-santos-aniversario-de-ausencia/
Nota biográfica >>
Olívia Santos - É Jurista, Licenciada em Solicitadoria.
Olívia Santos – “Aniversário de ausência”
13.06.2013
Sei que voltas, porque voltas sempre.
Paredes meias com a noite e o sonho
repetem-se os teus passos lentos
anula-se a distância, a linha etérea
que separa a minha loucura
da minha lucidez.
Mas hoje, especialmente hoje,
não te esqueças, de voltar…
Acenderei as velas, como dantes,
vai soltar-se o fumo e através dele
inventaremos personagens e mistérios.
Como dantes, como sempre.
Depois irás… como agora, neste sempre.
Cai uma chuva miudinha dos meus olhos
o relógio enleia-se no tempo,
partem-se os copos de cristal vazios
revolta-se a alma,
em estilhaços de dor e de saudade.
(Poema em “Nos teus olhos a janela do tempo”, edição Lua de Marfim)
Paredes meias com a noite e o sonho
repetem-se os teus passos lentos
anula-se a distância, a linha etérea
que separa a minha loucura
da minha lucidez.
Mas hoje, especialmente hoje,
não te esqueças, de voltar…
Acenderei as velas, como dantes,
vai soltar-se o fumo e através dele
inventaremos personagens e mistérios.
Como dantes, como sempre.
Depois irás… como agora, neste sempre.
Cai uma chuva miudinha dos meus olhos
o relógio enleia-se no tempo,
partem-se os copos de cristal vazios
revolta-se a alma,
em estilhaços de dor e de saudade.
(Poema em “Nos teus olhos a janela do tempo”, edição Lua de Marfim)
domingo, junho 09, 2013
Boa noite, loucos (as)!
Se a noite fosse uma viagem eu estaria sempre a dar a
volta ao mundo e faria dele o nosso mundo. Faria da solidão um mundo melhor e
uma viagem mais atraente. Faria é o meu nome e sou um sonhador profissional.
Trabalho na noite, sem rede, sem vencimento e sem tempo. E sempre que posso
viajo. Mas todos os dias, como um compromisso natural, visito a noite e
perco-me nela. Sou um louco de palavras perdidas que mora do outro lado da lua
e passa os dias a ver o que ninguém vê, mas quando chega a noite, a loucura
morde as palavras e adormeço na escuridão da timidez. Não façam caso, o melhor
disto é adormecer. Todas as noites adormeço no berço do meu sonho e, assim,
meio tonto meio lunático, embalo para acordar feliz. Boa noite, loucos (as) –
loucos (as) também são os que me lêem... – Já disse, boa noite!
sábado, junho 01, 2013
Livro dos mês de Junho de 2013 - "Nos teus olhos a janela do tempo" de Olívia Santos
Sete Saias
O espelho dos meus olhos é o
espelho dos teus olhos. Há uma paisagem brutal ali ao fundo, mar e longe, longe
e mar, baías calmas e escarpas a cair para dentro delas. Os pescadores a
namorar as sete saias, sete pecados mortais e os barcos parados feitos berços
das gaivotas.
Depois chove e tudo se funde e se
confunde com a névoa azulada.
Seja qual for a paisagem, o
espelho dos teus olhos é o espelho dos meus olhos e por isso saberemos sempre,
mão na mão, encontrar conchas e búzios noutras praias e amarrar as tempestades
noutras enseadas, mesmo que eu seja a foz onde se deitam e se desfragmentam as
estrelas cadentes.
in "Nos teus olhos a janela do tempo" de Olívia Santos
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