Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
sábado, agosto 29, 2009
O “Diário de Maria Cura” na FNAC de Braga
Estimados Leitores,
O autor, José Ilídio Torres, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de apresentação do livro "Diário de Maria Cura " a ter lugar na Loja Fnac Braga, sita no Shopping Braga Parque, Loja 323, Quinta dos Congregadores – S. Vítor, em Braga, no próximo dia 6 de Setembro, pelas 17.00.
Em torno da obra, falarão o autor e o poeta Xavier Zarco.
Saiba sempre mais em:
http://www.temas-originais.pt/
Obrigado.
Temas Originais
Torre Arnado
Rua João de Ruão, 12 - 1.º, Escr. 19
3000-229 Coimbra | Telef: 239 100 670
Site: www.temas-originais.com Blog: http://www.temasoriginais.blogspot.com/
quinta-feira, agosto 27, 2009
Voltei
Não sei se são vozes que oiço dentro de mim, ou se são desejos desenhados na curva do meu silêncio. Sei apenas que os sinto, estes sons embrulhados em cadentes atmosferas, que inebriam o meu corpo.
Ah! Quanta loucura há neste invólucro que encadeia a minha alma. Quanta luxúria. Quanta sofreguidão e outros tantos pecados!
Há também uma brutal consciência da separação imperceptível que existe entre ambos – corpo e alma – mesmo que, entre ambos, exista um pacto de compatibilidade.
Não sei se são vozes ou desenhos. Não sei. E, talvez por isso, faça resultar, este meu regresso ao mesmo mar, em que, um dia desapareci.
Voltei. Voltei para me reencontrar e, assim, segurar na lucidez da minha essência, como uma candeia, e iluminar o caminho que devo seguir. Voltei entre as vozes que oiço dentro de mim, que quero descodificar e oferecer-tas como as mais bonitas flores que um dia viste.
Quero agraciar esse momento especial e dizer-te num sussurro de amor – sou teu!
Depois de beijar esse cândido amor, viverei ao teu lado, na paz da fusão dos nossos corpos que darão guarida ao silêncio, desenhado, que, nas nossas curvas, assumiram o nosso génio.
Tu e Eu, outra vez juntos e mais fortes. Foi para isso que voltei. Apagando o interregno que, insensivelmente, foi acontecendo, sem que nos apercebessemos, mas que quase fulminava o nosso mar. As areias, finas, percorrem os nossos corpos e o silêncio que desenha a nossa praia é de maresias exóticas, de algas abençoadas e de aromas salgados que embrulham o nosso amor. Juntos recomeçamos o mundo que temos que construir.
Ah! Quanta loucura há neste invólucro que encadeia a minha alma. Quanta luxúria. Quanta sofreguidão e outros tantos pecados!
Há também uma brutal consciência da separação imperceptível que existe entre ambos – corpo e alma – mesmo que, entre ambos, exista um pacto de compatibilidade.
Não sei se são vozes ou desenhos. Não sei. E, talvez por isso, faça resultar, este meu regresso ao mesmo mar, em que, um dia desapareci.
Voltei. Voltei para me reencontrar e, assim, segurar na lucidez da minha essência, como uma candeia, e iluminar o caminho que devo seguir. Voltei entre as vozes que oiço dentro de mim, que quero descodificar e oferecer-tas como as mais bonitas flores que um dia viste.
Quero agraciar esse momento especial e dizer-te num sussurro de amor – sou teu!
Depois de beijar esse cândido amor, viverei ao teu lado, na paz da fusão dos nossos corpos que darão guarida ao silêncio, desenhado, que, nas nossas curvas, assumiram o nosso génio.
Tu e Eu, outra vez juntos e mais fortes. Foi para isso que voltei. Apagando o interregno que, insensivelmente, foi acontecendo, sem que nos apercebessemos, mas que quase fulminava o nosso mar. As areias, finas, percorrem os nossos corpos e o silêncio que desenha a nossa praia é de maresias exóticas, de algas abençoadas e de aromas salgados que embrulham o nosso amor. Juntos recomeçamos o mundo que temos que construir.
domingo, agosto 23, 2009
sábado, agosto 22, 2009
Berlengas
pelas legendas
em teu redor
leio a palavra família
e nunca estás só
alvitro a paz
na sapiência de resistir aos homens
em teu redor
leio a palavra família
e nunca estás só
alvitro a paz
na sapiência de resistir aos homens
sexta-feira, agosto 21, 2009
quarta-feira, agosto 19, 2009
Graciosa
pelo olhar meigo
num corpo fértil
que se estende nas lágrimas
da natureza
ondas da história
cruzam teu tempo
num corpo fértil
que se estende nas lágrimas
da natureza
ondas da história
cruzam teu tempo
segunda-feira, agosto 17, 2009
A dança dos vencidos
Balanceia esse corpo
no espaço do futuro
numa dança sem memória
e no rosto duro
escondido nas tranças
arfa – o silêncio do sopro
da tua história
dança no sorriso
desse olhar brilhante
reflectido no acreditar
que – nada está perdido.
no espaço do futuro
numa dança sem memória
e no rosto duro
escondido nas tranças
arfa – o silêncio do sopro
da tua história
dança no sorriso
desse olhar brilhante
reflectido no acreditar
que – nada está perdido.
sábado, agosto 15, 2009
Laços que perduram
Nada me ocorre dizer-te. Nada que não o sintas também. O tempo já fez o nosso escrínio, onde guardamos as nossas aventuras em segredo e coleccionamos as preciosidades da nossa relação. Enfim, coisas nossas, só nossas, muito nossas. Nada me ocorre dizer-te mais, porque sei que, no final do dia, quando nos reencontrarmos, os nossos olhos trocarão mensagens de amor e de plena consciência que nós somos indivisíveis.
Gasto o tempo da tua ausência com os meus pensamentos do nosso amor, e, ainda assim, sei que os anos passaram sem que nada mudasse. Nunca to disse. Nem ouvi da tua boca o mesmo, mas sei, não me perguntes como, sei que o mesmo acontece contigo. Simplificando as coisas, direi que sinto e que tu sabes, porque na nossa cumplicidade existem vários ramos que fortalecem a nossa árvore. Este é apenas um deles.
Não sei quanto tempo o tempo dará ao estar, nem importa, sabendo que todo o tempo não foi em vão.
Nestes laços que perduram, um eterno obrigado, é tudo o que preciso de acrescentar.
A tua Aurora
14 de Agosto de 2066
Gasto o tempo da tua ausência com os meus pensamentos do nosso amor, e, ainda assim, sei que os anos passaram sem que nada mudasse. Nunca to disse. Nem ouvi da tua boca o mesmo, mas sei, não me perguntes como, sei que o mesmo acontece contigo. Simplificando as coisas, direi que sinto e que tu sabes, porque na nossa cumplicidade existem vários ramos que fortalecem a nossa árvore. Este é apenas um deles.
Não sei quanto tempo o tempo dará ao estar, nem importa, sabendo que todo o tempo não foi em vão.
Nestes laços que perduram, um eterno obrigado, é tudo o que preciso de acrescentar.
A tua Aurora
14 de Agosto de 2066
quinta-feira, agosto 13, 2009
Um quadro paralelo
Um caminho de terra batida, ente árvores gigantes, sem fim. A brisa, que empurrava o meu corpo, fazendo-me caminhar na direcção ao desconhecido. As árvores, que me cumprimentavam ao acenarem levemente. E eu, perdidamente esquecido do tempo, acumulava os passos por contar na busca do mistério desse caminho.
O sol, meu aliado, dava-me algum alento, recordo, que através da luz iluminava o meu trilho.
De nada mais recordo. Não sei como tudo começou nem de onde vim. Não sei do propósito com que iniciei, nem tão-pouco como aqui cheguei. Um caminho, é tudo o que tenho, de terra batida entre árvores gigantes, e por instantes, deixo-me cair no vazio da memória. Nada acontece. Nada. O caminho e as árvores permanecem imutáveis. E eu, um louco extravagante invento histórias para atrair a vida.
O sol, meu aliado, dava-me algum alento, recordo, que através da luz iluminava o meu trilho.
De nada mais recordo. Não sei como tudo começou nem de onde vim. Não sei do propósito com que iniciei, nem tão-pouco como aqui cheguei. Um caminho, é tudo o que tenho, de terra batida entre árvores gigantes, e por instantes, deixo-me cair no vazio da memória. Nada acontece. Nada. O caminho e as árvores permanecem imutáveis. E eu, um louco extravagante invento histórias para atrair a vida.
quarta-feira, agosto 12, 2009
Na essência da ideia
Imaginei um personagem perdido no tempo de ninguém e criei-lhe uma história. Ou imaginei uma história e precisei de uma personagem. Alguém revoltado com a vida, só porque, no amor, não encontrou ainda a sua cara-metade e, na revolta, desfere a sua ira aos quadrantes sociais que os seus olhos alcançam. Que se predispõe a mudar o mundo, através dos seus actos negativos e recriminatórios, mesmo que não repare que existem coisas imutáveis. Que importa se a revolta o cega e o acusa através dos actos maliciosos e nem dá por isso. Que o amor chegue depressa para que o mundo tenha as suas cores como respostas aos seus olhos.
Não pensei em ninguém, mas sei que pode haver alguém assim. E quis que tudo acontecesse num poema. Claro que cada poema pode ter inúmeras interpretações e que, normalmente, o autor não prefacia o que a seguir mostra, para não condicionar a leitura. Mas, ainda assim, não resisti. Escrevi primeiro o poema e depois senti a necessidade de escrever mais e mais até que, eis o que se vê, talvez em vez do poema devesse ter escrito uma prosa poética ou melhor, um pequeno conto. Talvez. Mas não! Escrevi um poema e reforcei-o com um prefácio para algemar o leitor à essência da ideia. Da minha ideia. É assim que, de uma forma desprendida, abro a escrita na essência desta ideia ou na essência deste poema ou deste personagem existente. Desde que seja na essência tanto me faz!
E então escrevi o seguinte poema:
Na essência da ideia
Se o céu é azul, queres pinta-lo de verde
se o mar é verde, queres tingi-lo de amarelo
se a dor é branca, queres desenha-la de preto
e nas cores escreves o teu nome
sem que saibas – desenhas o teu rosto
e pintas a tua mão
não que sejas inferior
nem que esse corpo seja óbice
apenas há uma essência,
na noção da tua ideia
apenas e só – queres amor
o amor de seres correspondido.
Não pensei em ninguém, mas sei que pode haver alguém assim. E quis que tudo acontecesse num poema. Claro que cada poema pode ter inúmeras interpretações e que, normalmente, o autor não prefacia o que a seguir mostra, para não condicionar a leitura. Mas, ainda assim, não resisti. Escrevi primeiro o poema e depois senti a necessidade de escrever mais e mais até que, eis o que se vê, talvez em vez do poema devesse ter escrito uma prosa poética ou melhor, um pequeno conto. Talvez. Mas não! Escrevi um poema e reforcei-o com um prefácio para algemar o leitor à essência da ideia. Da minha ideia. É assim que, de uma forma desprendida, abro a escrita na essência desta ideia ou na essência deste poema ou deste personagem existente. Desde que seja na essência tanto me faz!
E então escrevi o seguinte poema:
Na essência da ideia
Se o céu é azul, queres pinta-lo de verde
se o mar é verde, queres tingi-lo de amarelo
se a dor é branca, queres desenha-la de preto
e nas cores escreves o teu nome
sem que saibas – desenhas o teu rosto
e pintas a tua mão
não que sejas inferior
nem que esse corpo seja óbice
apenas há uma essência,
na noção da tua ideia
apenas e só – queres amor
o amor de seres correspondido.
terça-feira, agosto 11, 2009
No âmago do pensamento
É na paz que adormeço o olhar
nesse manto de sentimentos silenciosos,
apetecidos, e sempre bem guardados
e no sonho, faço a viagem do querer
quero chegar longe – e chego
quero estar perto – e estou
e no olhar dessa paz
que esse corpo desnudo desperta
nasce cada dia,
e em cada dia renasce a noção
da verdadeira razão de ser
que é - saber dar e receber.
nesse manto de sentimentos silenciosos,
apetecidos, e sempre bem guardados
e no sonho, faço a viagem do querer
quero chegar longe – e chego
quero estar perto – e estou
e no olhar dessa paz
que esse corpo desnudo desperta
nasce cada dia,
e em cada dia renasce a noção
da verdadeira razão de ser
que é - saber dar e receber.
sábado, agosto 08, 2009
Adeus Raul Solnado
Romperam-se as vozes
no silêncio árduo
dessa despedida
Adeus!
Para memória futura
entre imagens e sons
imerge o riso
esse talismã
que os portugueses guardam
Adeus Raul Solnado
no silêncio árduo
dessa despedida
Adeus!
Para memória futura
entre imagens e sons
imerge o riso
esse talismã
que os portugueses guardam
Adeus Raul Solnado
sexta-feira, agosto 07, 2009
Brunidos
Cadenciado o rosto
solta labaredas
de incensos
o desenho prosaico da alma
rodopia no tempero da emoção
corpo erudito que emerge do chão
para recomeçar cada gesto
em cada tempo
celso!
solta labaredas
de incensos
o desenho prosaico da alma
rodopia no tempero da emoção
corpo erudito que emerge do chão
para recomeçar cada gesto
em cada tempo
celso!
quinta-feira, agosto 06, 2009
Cerne
E de repente fez-se silêncio!
Era a consciência que gritava
na espuma desse olhar perdido
transladado de fantasmagorias
De repente a luz era intensa
e a sombra um corpo estendido.
Era a consciência que gritava
na espuma desse olhar perdido
transladado de fantasmagorias
De repente a luz era intensa
e a sombra um corpo estendido.
terça-feira, agosto 04, 2009
Na dúvida de Ser!
Abre as asas
(se pensas em voar)
Abre esses braços musculados
(se pensas que a força domina)
Abre, abre as fronteiras do medo
(o mesmo medo de que foges)
Abre tudo o que pensas
(só assim será tu mesmo)
Abre, abre os olhos!
Fecha as asas
(nunca voarás sozinho)
Fecha os braços
(que na força também morres)
Fecha, fecha os medos
(que de ti te escondes)
Fecha tudo o que pensas
(que o segredo é a tua alma)
Fecha, fecha esses olhos molhados!
À sorte dirás – gosto de ti!
À vida, que não encontrarás
dirás que – entre o abre e fecha – nada
nada se resume e está diluído.
(se pensas em voar)
Abre esses braços musculados
(se pensas que a força domina)
Abre, abre as fronteiras do medo
(o mesmo medo de que foges)
Abre tudo o que pensas
(só assim será tu mesmo)
Abre, abre os olhos!
Fecha as asas
(nunca voarás sozinho)
Fecha os braços
(que na força também morres)
Fecha, fecha os medos
(que de ti te escondes)
Fecha tudo o que pensas
(que o segredo é a tua alma)
Fecha, fecha esses olhos molhados!
À sorte dirás – gosto de ti!
À vida, que não encontrarás
dirás que – entre o abre e fecha – nada
nada se resume e está diluído.
segunda-feira, agosto 03, 2009
A duas mãos
Tenho uma mão, irrequieta, que quer escrever! Ao seu lado, a outra, a que crítica, mas nada faz. Resta-me o pensamento que, sabe o que quer, mas vai perdendo o seu tempo, a cuidar de ambas mãos…
sábado, agosto 01, 2009
Entre o tempo e a razão
Com o tempo podemos ver melhor a razão, apesar de tudo, com a razão jamais recuperamos esse tempo.
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