Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
quarta-feira, julho 31, 2013
segunda-feira, julho 29, 2013
quinta-feira, julho 25, 2013
Rádio Sesimbra FM - Entrevista
24 de Julho de 2013 - Feira do Livro de Sesimbra - Entrevista de Miguel Silva
Sobre a Lua de Marfim Editora
sexta-feira, julho 19, 2013
Boa noite
Hoje não tenho
palavras para dar. Tinha tantas palavras e com o vento acabei por fazer um
abrigo sem janelas. Hoje não tenho frio. Tenho um abrigo. Hoje tenho as mãos
cheias de nada. Nada, para mim, é mais que um mundo da palavra. Nada é um tempo
que nunca termina. Nada é sempre o que ofereço em cada noite que aqui adormeço.
Por vezes, tenho frio e o vento dança nos olhos da noite, outras vezes, tenho
tantas palavras que fogem desse olhar que mora longe.
Hoje não tenho
tristeza. A tristeza é uma prisão que castiga as horas. Hoje não tenho tempo
para esbanjar castigos. Nem as palavras voam nos ventos da noite se não tiverem
asas brancas. Hoje tenho asas brancas e todo o tempo do mundo. Sem a prisão,
sem os castigos.
Hoje, em boa
verdade, tenho mais que muitas palavras. Tenho um trevo de quatro folhas que
olha por mim. Tenho beijos de açúcar e abraços de mel. Tenho luz. Hoje não
tenho palavras para dar, mas tenho amor, o amor de querer viver dentro das
palavras, sem ventos, sem frio e de mãos cheias de nadas... Hoje não! Não tenho
palavras para dar. Perdão! Perdão, deixo cair devagarinho as duas palavras do
costume. Apenas duas. Só duas. Hoje não! Não tenho mais, mais que um tímido boa
noite.
domingo, julho 14, 2013
Entrevista em Alverca
http://www.youtube.com/watch?v=1DpZiWvFn2Y&feature=share
13 de Julho de 2013 no Núcleo Museológico de Alverca
antes da apresentação do livro de poesia "Desigual" de Ricardo Bragança Silveira
Entrevista feita por Adriano Brás Carvalho Pires
13 de Julho de 2013 no Núcleo Museológico de Alverca
antes da apresentação do livro de poesia "Desigual" de Ricardo Bragança Silveira
Entrevista feita por Adriano Brás Carvalho Pires
quinta-feira, julho 11, 2013
VOZES DA NOITE em novo horário
Partilhe connosco as suas descobertas, as preocupações,
coisas positivas que descobriu e que podem ajudar outras pessoas.
Diga-nos, por favor, o que pensa do que vê pelo mundo.
Escolha o
tema e fale do que sabe! Do que viu! Do que sentiu, porque este programa “Vozes da Noite” na sua rádio RQCVD é feito de emoções, experiências
e de partilha.
http://www.radioqc.com/
quinta-feira, julho 04, 2013
Quero ser LIVRO
Quando for
grande, muito grande, quero ser livro. Mas nunca serei um livro qualquer!
A capa será
simples, muito simples, e só com uma ou duas cores. As letras serão mínimas.
Tão mínimas como eu sou por dentro das minhas mãos.
E por dentro,
deste meu livro, existirá o mundo. O meu mundo. Não um mundo qualquer, nem o
mundo que todos conhecem. Haverá histórias de encantar e receitas para todos
serem felizes. Terá muito amor para dar e muitos jogos de palavras. Um livro
feito vida e nunca uma vida feita livro e será tão infinito como eu sou por
dentro dos olhos que moram nos corpos em meu redor. E acabará na página 80. Nela
estará escrita a palavra fim. Fim. Um fim depois da frase; “e já exausto,
abandonou o dia. Todos os dias saudaram-no com uma vénia. Um sinal de respeito
e admiração pelas palavras que fez vida. Seguiu o seu caminho num outro
patamar, meio escuro e invisível, deixando um aceno de despedida e proferindo
as suas últimas palavras – Boa noite. – E nunca mais foi visto...”
E isolada e bem
centrada estará firme a palavra FIM.
segunda-feira, julho 01, 2013
"Alma em Fogo" de Paulo Nogueira
BOM DIA
Bom dia amor
obriguei-me a ver o rio
tentei vislumbrar se o mar chegava ali
quis crer que sim
que abraçava o que outrora abraçámos
os quatro cantos
os sete mares
Hoje
sem retorno
sós
voltámos ao ponto de Partida
com saudade
com mágoa
Venceram os imitadores
sem glória
perdida a esperança,
às vezes chove.
Sabes,
já te vi vencido
e venceste tu
já te vi triste
e o nosso calor era o teu
e esqueceste
a dor
d’alma
Subimos ao topo da montanha
dormimos sobre as rochas
edificámos uma torre
não para chegar ao céu ou admirar os astros
que o tempo não tinha chegado
mas para guiar os nossos e os outros
Não nos agradeceram
não nos deram água a beber
perdida a esperança,
às vezes chove.
Já sabes porque sorris,
às vezes chove.
Vídeo de Luís Pereira
Poema e Voz de Paulo Nogueira
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