Nunca te
disse adeus. Nunca te disse tantas coisas. Adeus Agosto. E tantas coisas
aconteceram que marcaram a nossa vida. Adeus. Sinto saudades de tantas coisas
que ficaram por dizer. De tantas coisas que ficaram por fazer. Tantos olhares
por trocar e no silêncio das palavras esse amor incondicional que nunca morreu.
Em nós nunca nada morreu. Nem poderá morrer. Nunca te disse que a viagem estava
prestes a iniciar-se ou que a vida sem ti é dura. Nunca te disse que o meu
sorriso era a felicidade de te ter. Nunca disse, porque pensei que sabias,
porque sabias sempre tudo. E tudo para mim era um quase nada para ti. Tantas
coisas que senti e não verbalizei. Não partilhei para proteger-te. Para que não
sentisses a mesma dor. Mas tu sabias sempre o caminho da dor, sentias sempre o
vento norte. Tantas coisas que guardei para mim. Nunca te disse adeus. Adeus
Agosto. Vai em paz. Leva o meu olhar forte, o meu sorriso terno. Leva o que
nunca te disse e este mês que guardarei na memória. Leva este adeus. Leva-me as
palavras que no silêncio estaremos sempre juntos. Nunca te disse adeus porque
viveremos no intervalo das palavras e dentro de todos os silêncios. Agora podes
ir. Vai. Faz-se silêncio...
Esta é a minha casa virtual onde poderás encontrar muitas letras unidas na construção das palavras, de poesia ou prosa, erguidas pelos sentidos… / Escrevo… para libertar as personagens que não consigo Ser! / Esta casa-blogue nasceu em 28 de Junho de 2006 - Obrigado por visitarem! - Paulo Afonso Ramos
sábado, agosto 31, 2013
sexta-feira, agosto 30, 2013
quinta-feira, agosto 01, 2013
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