terça-feira, setembro 05, 2006

A janela do meu Sentimento!

Olho pela janela e o que vejo?
O mundo que rola sem parar…
Vejo o que a memória tem gravado
Sinto o que a alma palpita
Como um alarme inquieto
Vejo pessoas que passam
Vejo fantasmas que o são
Vejo e sinto…
Que não minto
Vejo o que o olhar trás
Sinto uma dor… coisas más
Tanto que me confunde.

E eu almejo
Que a cortina da minha janela
De seda seja
Para que eu veja
A imagem da Cindrela.

Um beijo
Dessa linda mulher
Acalmava o meu sofrer
Adornava a minha esperança
Seria a minha herança
Talvez fugidia
Mesmo que tardia
Seguraria o meu desespero.
A minha janela é em sitio algum?
Nenhum!
Como espero…
É no epicentro
No meio do teu corpo
Na ponta do teu sopro
É aonde quero!
Absorto!
Os meus olhos lacrimantes
Perdidos no escuro
Longe de um porto seguro
São dois amantes
Prisioneiros da sociedade
Em busca da sapiência
Ou de uma qualquer ciência
Que faça ver a verdade.

E eu não quero este mundo
Quero olhar
Para um qualquer continente
E ver alegrias
Ver a terra e o mar
Ver as tuas noites e os teus dias!


24/07/2006

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