domingo, junho 06, 2010

Livro de Joel Flor – “O Viajante”

Livro de Joel Flor – “O Viajante”

Apresentação de: Paulo Afonso Ramos

Lisboa: 5 de Junho de 2010


Muito boa tarde a todos,

Começo por agradecer ao Joel Flor a possibilidade de apresentar este livro. E como a vida ensina-nos, a todo o momento, no lançamento do meu último livro “Entre as Margens da Memória” apresentado, e muito bem, pelo meu amigo Mário Nóbrega jornalista do diário desportivo “ABOLA”, aprendi com ele e cito: “porque pretendo, em autodefesa, ser breve para não ser grande a margem de erro”. E é nesta linha de raciocínio, que farei uma breve apresentação da obra, deixando, também eu, toda a margem de manobra para que a possam ler.

Porque “O Viajante” é um conto longo que merece ser lido. Este conto está dividido em três partes, e, de todas as partes, se pode extrair alguma filosofia de vida. E essa filosofia de vida pode ser comparada e aplicada aos nossos dias, podendo também, enquanto história em conto, ser sentida na própria leitura e absorvência da história, porque nos entrega uma mensagem interessante.

A evidenciar este facto, retirando do seu conteúdo, poderei dizer-vos o seguinte – E cito: - “Antes que as causalidades do tempo nos tirem as forças de caminhar e os sonhos se transformem em memórias que nunca existiram”. Esta fabulosa frase é a base deste livro, que nos permite, ao lê-lo, viajar por mundos desconhecidos e nunca antes imaginados. Direi que esta mensagem, no início do livro, nos dá uma profundidade e uma aptidão para nos sentirmos preparados, ou melhor, confere-nos uma autonomia literária para o que vem a seguir: uma viagem inesperada. Uma constante mudança com uma viagem sempre por acontecer, dando assim, ao livro, todo o sentido de ser “O Viajante”.

Nesta obra de Joel Flor há uma espécie de vida própria, inventada, com uma forte ligação que consegue prender quem a lê.

E as viagens, como já referi, são constantes, desde a escravatura e o testemunho desses tempos até a mais sábia lição de vida, sempre em aventuras do fantástico que nos entretêm e que, em simultâneo, nos passam uma mensagem importante. Uma mensagem quase na linha do Yoga.

Quero, mais uma vez, citar o Autor para vos divulgar a excelente descoberta que fez, ilustrada na seguinte frase do livro: “A felicidade não consistia em obtermos aquilo que queremos, mas sim em sorrirmos para aquilo que temos”.

Ora, pelas citações já apresentadas podemos auferir alguma mais-valia deste livro, e isto é apenas um dos caminhos que podemos percorrer. Porque não é o único. Este volume também nos trás a possibilidade de lermos uma boa história de aventuras em tempo de férias, pela leveza como foi escrito. É refrescante e imprevisível.

Boas leituras para todos e muito obrigado pela vossa atenção.

1 comentário:

Joel Flor disse...

Eu é que agradeço todo o apoio e a atenção que a editora me prestou.