quinta-feira, junho 15, 2006

NA CASA DE FADOS

Noite...

Expulsa a tensão

Na ânsia de viver

Coberto na escuridão

Sou Pessoa, sou um Ser

Açoite,

Que qualquer solidão

Empurra o meu corpo

Na curva do momento em vão

Não sei,

Quantos pensamentos

Me ocorrem

Se são lamentos

Que aqui morrem...

Deixo aqui, a minha paga

Num escrito sem fundamentos

Da minha vida vaga

Que as palavras não mentem.

Desculpem,

Ao ouvir o Fado

Estou ciente

Aqui ao meu lado

Há em cada cliente

Um culpado.

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