Noite...
Expulsa a tensão
Na ânsia de viver
Coberto na escuridão
Sou Pessoa, sou um Ser
Açoite,
Que qualquer solidão
Empurra o meu corpo
Na curva do momento em vão
Não sei,
Quantos pensamentos
Me ocorrem
Se são lamentos
Que aqui morrem...
Deixo aqui, a minha paga
Num escrito sem fundamentos
Da minha vida vaga
Que as palavras não mentem.
Desculpem,
Ao ouvir o Fado
Estou ciente
Aqui ao meu lado
Há em cada cliente
Um culpado.
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