domingo, dezembro 03, 2006

A árvore!

Essa essência da vida, ou de uma época que salva o nosso consciente…porque durante todo o ano, ano após ano, ignoramos as pessoas no dia a dia, sejam elas família, amigos ou conhecidos, porque temos a nossa estrutura de vida montada e dela não abdicamos nem para fazer um telefonema ou enviar uma curta mensagem.

Passam alguns aniversários, de adultos ou de crianças, nada acontece …tudo se restringe pelo núcleo de trabalho e nem esse escapa… com a desculpa que passamos muitas horas em conjunto, julgamos que os outros “nossos colegas” são obrigados a suportar as nossa crises existenciais e a mais crédulas birrinhas…

No ano, só no período de férias as coisas abrandam, para logo voltarem ao seu normal.

Até que chega aquele mês, em que podemos recuperar tudo e em que podemos apagar o ano que passou, para isso basta que façamos uns telefonemas de boas festas, umas mensagens que incluem um prospero ano novo e essencial, que possamos ir as comprar para “rechear” aquela especial arvore de Natal lá de casa… e como o nosso ego é grande, como a nossa consciência não é pequena, uma vez por ano pelo menos, queremos rechear algumas arvores de outras casas…

Abençoada árvore, em que depositamos a nossa contribuição, para sermos salvos do ano desastroso que finda, afinal as relações humanas são acometidas as comerciais ou somos todos hipócritas?

Quando bastava, um sorriso e um mínimo interesse diário pelo nosso semelhante!

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