segunda-feira, junho 01, 2009

criança

entre as brincadeiras
desejando maravilhas
para um futuro longínquo
em que o tempo fugia em segredo.

quanta loucura
com exactidão
quanta bravura
sem noção
nas aventuras inacabadas

hoje prendo-me na nostalgia
desse olhar consumido
pela esperança

sinto-me a mesma criança.

4 comentários:

guvidu disse...

e és mesmo pk a tua voz jovial e sorriso aberto só podem ser de um coração aberto ao mundo... :) bj

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

"Sinto-me a mesma criança."

Ainda bem que assim é,Paulo, pois essa criança recordada nesta poesia vivia de desejos, de sonhos, de loucuras, de bravuras... coisas que não podem nunca acabar dentro das pessoas.

Um beijinho

MV

Fatima disse...

Há momentos, em que desejava ser criança sentir o vento levar-me para um lugar longínquo, onde tudo pudesse esquecer.
Para ti, fica um beijo enorme.

Obrigado,

Fatima

Anónimo disse...

Meu querido amigo, se axas que és criança...entao continua sempre assim...porque és uma pessoa formidável e fazes as pessoas que estao á tua volta felizes. Obrigada mais uma vez por seres meu amigo e por um dia teres cruzado o meu caminho. Um grd bjinho com saudades.
Teresa Crespo