A carta que nunca mostrei…
Se eu pudesse dizer-te o que penso e o que sinto…se ao menos tivesse um segundo de coragem, quando os meus olhos se cruzassem com os teus, ai se eu pudesse ir ao limite do meu sonho, enfeitar a tua imagem luzidia e espontânea com pétalas de inocência e perfume de paixão, que guardo com carinho no tesouro do meu memorial, ai se ao menos pudesse seguir os meus instintos mais desmedidos sem o receio de perder-te definitivamente, antes de ter-te… soltaria o meu maior segredo que guardo com a esperança de realiza-lo, oh segredo tímido ou tímido sentimento, oh movimento intelectual constante enrolado no meu consciente com uma ternura presa, que provoca aguçados apetites, cora e suspende qualquer atitude irreflectida mas desejada, ladeada com o pensamento mais atroz, o de simplesmente não acreditar, que poderei ser feliz.
Ai se pudesse…libertar-me do sonho por realizar e concretiza-lo, libertar-me do pesadelo escondido e reprimido de não poder exercer o sentimento puro e simples de um ser humano natural.
Ai se pudesse, mudar o mundo para chegar até ti, sonhar indeterminadamente que é possível estar ao teu lado permanentemente, apenas com um som altivo e assumido de uma palavra-chave – AMO-TE – o meu mundo mudaria, a felicidade seria a minha maior amiga.
Ai se pudesse dar aquele passo, dizer-te aquela palavra, soltar-te o meu charme para entrelaça-lo com o teu.
Ai se pudesse soltar a imaginação em conjunto, mover os desejos em simultâneo e descansar nos teus braços acolhedores, a vida começava agora, se pudesse…se tu quisesses…
2005-07-02
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