sexta-feira, junho 12, 2009

As palavras sucumbem

As palavras transformam-se
Na magia do nosso querer
As palavras são rostos
Animais, ou flores campestres
Vivem na nossa alma
E brilham na íris de uma criança.
As palavras,
Adormecem na loucura da noite
E ficam presas no sentido
Desse moribundo efeito
As palavras vivem
Amam
E também sucumbem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Palavras...palavras que por vezes ficam entaladas na garganta e nao conseguimos "deitá-las" para fora... gostei deste poema. Sempre que posso tento acompanhar o teu maravilhoso trabalho. um grd bj pra ti Paulo.
Teresa Crespo

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

O poder das palavras neste belo poema! São mesmo mágicas as palavras, para a alegria e para a dor.

Beijinho