quarta-feira, junho 24, 2009

Cavalo Branco

tinha um cavalo branco
esbelto e inteligente
que a galope artístico
desenhava no chão
as letras da sua intenção
mas Eu discretamente
dava-lhe a mão
para a rédea curta…
pois então!

e de tempos em tempos
vinha mais um pinote
exacerbando a liberdade
que não tinha
mas Eu bem o controlava
vendo e cortando, tudo o que
não concordava
até que um dia
o meu cavalo fugiu

em branco ficou a minha quinta
no branco da ausência e da tristeza
tinha um cavalo branco
que em tanto branco deixou um vazio.

4 comentários:

Anónimo disse...

~pois, isso de refrear c excesso de racionalidade depois só dá em tristeza e saudade...sussurra ao Eu para to trazer de volta, em ímpeto + revigorado.

bj grnd

ana margarida

Anónimo disse...

~pois, isso de refrear c excesso de racionalidade depois só dá em tristeza e saudade...sussurra ao Eu para to trazer de volta, em ímpeto + revigorado.

bj grnd

ana margarida

Fatima disse...

Sorrio a tanta beleza... e não digo mais nada...deixo-te somente um abraço e um beijo.

Fatima

As Chamas do Fénix disse...

Paulo...

Cavalos Brancos de crinas liberdade.

Uma Grande Chama para ti... abraço