quinta-feira, julho 12, 2007

O Grito (da Noite)!



Neste cantinho (http://www.luso-poemas.net/) do mundo e dos Poetas, li o poema “Noite” e quis responder com uma segunda parte com “O Grito” e eis que a poesia não parou, porque apareceu uma terceira parte e a seguir uma quarta parte:
Coloco aqui, porque quero homenagear os meus Amigos Poetas e a poesia em geral, que é pouco lida pela sociedade actual…


(A 1.ª parte… por jojo no http://www.luso-poemas.net/)

Noite

Sinto a alma tão pesada
Nesta noite só penso em ti
Sei que nunca pensas em mim
Neste grito afogado
Neste murmúrio
Eu penso como o meu sonho era bonito
O monstro da realidade não perdoa
Os sonhos têm de morrer
Mas algures entre a realidade e o nada
Tu fostes meu, como eu sempre fui tua
Algures neste sonho mágico
Tu acaricias a minha face e as minhas lágrimas não são de tristeza
São de toda a felicidade que fazes sonhar em mim
Um sonho que eu peço, mas ainda não encontrei o seu fim.

Perdoa-me por ainda te chamar
No silêncio da noite...


O Grito - por Paulo Afonso

(Este poema foi feito (em10/07/07) após leitura do poema de jojo, “Noite”.)


A alma fugiu
Pela noite adentro…
Foi ver-te ao paraíso
Consolar esse murmúrio molhado
Partilhar o mesmo sonho…
A noite sorriu
O rio correu
A ponte dançou
E as estrelas cantaram!
Entre carícias perdidas…
E a felicidade adiada,
O sonho ruiu!

O teu grito,
Dissolve na escuridão…



(Colecção: Quase uma segunda parte... III)


Publicado em: http://www.luso-poemas.net/


(A 3.ª parte… por JOSETORRES no http://www.luso-poemas.net/)

RE: O Grito


Ouvi o teu grito
vim à procura da noite
que era tua e da jojo
e que ninguém dissolve

Na ponte dancei aflito
e ouvi os lobos no fôjo,
quase me perdi também
e isso ninguém resolve…

de mãos dadas no poema
fizeram a noite clara
o Paulo deu a cara
a jojo deu dada o tema

Entrei eu aqui bocage
para vos dizer:
Não entrar neste duo
seria "domage"...


(A 4.ª parte… por CLEO no http://www.luso-poemas.net/)

RE: O Grito


A alma do poeta
Encantou-se pela escrita
A dela...
E recrutou o bico da sua caneta
Que obrigou a correr desalmadamente
No papel...
Dançando os três a noite toda
O poeta
A caneta
E o papel
Abrindo a porta ao sonho
Que se encantou pelo poeta
E na dança também entrou
Fazendo do encanto...
O sonho do poeta!



Aos meus Amigos da Poesia agradeço a amizade, a contribuição e os vossos comentários, aqui e no nosso espaço comum, que é a Luso-poemas.

Obrigado por existirem!

Beijos e Abraços

2 comentários:

[[cleo]] disse...

E foi assim
Que um grito apenas
Lançado ao acaso
Se ouviu em eco
Não de um
Nem de dois
Nem sequer de três...
Mas de quatro
Escritos de almas
Voando pelo espaço
Nas asas e no sonho
De um poeta!

Ficou lindíssimo, meu amigo.

Um beijo

Vanda Paz disse...

A poetisa
Sentiu
Uma alma pesada
Num sonho
Que passou
Numa noite
Que não voltou.
O poeta
Consolou
Que o sonho ruiu
Porque a alma fugiu,
Cujo grito ouviu…
Mas um terceiro
Também ouviu
E com ele dançou
Entrando no poema
Do Paulo e da jojo.
Logo houve
Quem decifrasse
Aquilo que encontrou
Ao poeta
O sonho dela
Que se desmoronou
E com a dança ficou…
Num poema
Já eram quatro
Os poetas
Com o mesmo sonho
O mesmo grito
A mesma dança
Não sabiam porém
Que chegava um quinto
Que em todos
Os poemas pegou
E fez um só
Com um novo sonho,
Uma nova esperança.


Beijos

Tália