quarta-feira, agosto 15, 2007

Genial

Dei-te tudo quanto podia
Dei-te aquilo que mais queria
E tu! Sentiste como pouco
Deixaste-me impotente
Criaste-me um mundo que nada valia
Rodeaste-me de histórias
Envolveste-me em algumas delas
E depois… as vezes choravas, outras rias
Não pensaste nas mazelas.

Tudo é passado
Não sei, se ultrapassado
Sinto-me como um louco
Sinto-me culpado
Sinto-me usado
Sem razão para reclamar
A vida e as suas sequelas
Sem vontade de chamar
A verdade das tuas mazelas.

A minha inocência
Transformou-se na tua ciência
Iludiste-me tanto ou tão pouco
Que apoiei-te, por excelência
Sem nenhuma carência
Oculto das fracções
Com imagens belas
Longe das reacções
E á espera delas.

4 comentários:

ap disse...

.....

genial é quem escreve!

...........................

Abraço

Maria disse...

TU! Sim!
E deixas-me sem palavras....

Vanda Paz disse...

É Paulo... não és só tu que te sentes assim... há mais... há mais...

Beijo

Anónimo disse...

olá ! gosto sempre de te lêr é linda a tua poesia e tmb a leio no luso poemas. obrigado por me leres tmb.
bjo
carla granja