sexta-feira, agosto 10, 2007

A Qualquer Um...



Tu, que procuras na recordação
O alimento sem noção
Abandonas-te na sociedade
Percorrendo caminhos infinitos
Pedes caridade
Fugindo dos conflitos.

Marginalizados pelas ruas
Lugares… quão casa tua
Trazes vida, tens emoções
És humilde, sem aceitares abusos
Alimentas-te de recordações
E não admites insultos.

És o homem sem poder
Mas és dono do teu Ser
És o símbolo do que falhou
Carregas esse tormento
A esperança ainda não voltou
Vais vivendo do sofrimento.

Já dormiste em lugares infinitos
Já ganhaste e perdeste nos conflitos
Aguardas a hora da verdade
Queres deixar a vida
Força, para a nova realidade
Nessa viagem só com ida

1 comentário:

Maria disse...

Dá que pensar este poema....
A tristeza de uma vida, uma vida que não é vida, é apenas (ainda) um respirar...

Beijo