terça-feira, maio 13, 2008

Gula


(Foto de: Marina Cano)



Gasto os meus gestos adornados
em rituais
sóbrios e aclamados
sempre iguais…
Meus alimentos amados
parceiros demais
saciam-me o momento
em que me envolvo arduamente
e, sem o meu lamento
volto conscientemente.

É de prazer
que encho o meu Ser!

4 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá Paulo, gostei da postagem...
Parabéns!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha

impulsos disse...

O prazer de mãos dadas com o ser.
O que seria de um sem o outro?

Beijo

Anónimo disse...

A gula das palavras tecidas à volta da poesia!
Que se peque nesta forma de gula!

Rita

Pedra Filosofal disse...

e é com prazer, sempre, que leio e releio o que escreves