segunda-feira, maio 12, 2008

Âmago


(Foto de: Art Hale)

Em mim navega o ócio
desta vida livre e por viver.
Procuro o meu ofício
para por inteiro poder ser.
Sinto-me caudal
dessa forma feita de ilusão
sinto-me feudal
desta sociedade feita de prisão.
Acorrentado aos dias que vejo partir
derramo as lágrimas do tempo
de um tempo perdido
na mão vazia de quem quis construir
um mundo criativo… lido.
Afundo-me no desespero
da despedida
do que tenho e não quero
nessa miragem da partida
tão fugaz que nem a espero
hoje. É o dia da minha despedida.

4 comentários:

Anónimo disse...

ola ...
sou arenata , aquelamenina da escola e.b.23 aristidesdesousa mendes .
estou a começar a ler o seulivro e tenho-o achado fantastico.para mim este mundo deveria ser so como pessoas como voce .
depois mando-lhe umpoema meu










beijos renata

Anónimo disse...

adoro-o beijos




tenho de esplorar oteu mundo
conhece-lo
tenho de beijar os montes a camelo
com sede sem fundo

Pedra Filosofal disse...

Acho que as palavras afundaram-se no desespero da tua despedida. Porque não as encontro para te dizer o quanto gostei deste momento que me trouxeste.

Pedra Filosofal disse...

Acho que as palavras afundaram-se no desespero da tua despedida. Porque não as encontro para te dizer o quanto gostei deste momento que me trouxeste.