sexta-feira, maio 16, 2008

Tu


(Foto de: Juan Carlos Rivera)


O dia começa com o acordar
desperto-me em ti
e ainda nem te vi
mas deixo-me ir.
Um manancial de ideias
percorre as aldeias
do meu mundo
na procura do teu sentir
escondido e distante
mas presente no meu fluir.

As guerras são as notícias
que a voz da rádio relata
é a nossa sociedade.
Mas só procuro a minha verdade
aquela que me mata
quando a ausência é a faca
que sangra na minha dor.
Quero-te… num beijo do nosso olhar
quero-te… entre o Sol e o luar
Tu! Musa do meu amor.

4 comentários:

Vanda Paz disse...

"Mas só procuro a minha verdade
aquela que me mata
quando a ausência é a faca
que sangra na minha dor."

É mesmo assim

Beijos

Pedra Filosofal disse...

Um dos poemas mais bonitos (com excepção do "Poema") dos últimos tempos. A paixão, o amor... o querer!
lindo mesmo

Djinn disse...

É maravilhoso gostar assim...

Anónimo disse...

Adoro este poema.
Tem versos lindos, está bem construído, mas o final...

"Mas só procuro a minha verdade
aquela que me mata
quando a ausência é a faca
que sangra na minha dor.
Quero-te… num beijo do nosso olhar
quero-te… entre o Sol e o luar
Tu! Musa do meu amor."

Divino Poeta!

Beijo