segunda-feira, maio 05, 2008

Viagem

Tão só,
Na solidão do acto
E eu não parto
Para parte incerta, de facto.
Tão só,
Na solidão do que me resta
Em que nada me presta
E na parte do facto
Existe a parte
Que de incerta
Tem a solidão do acto
Parto...
De facto,
Tão só.

In “Vinte e Cinco Minutos de Fantasia”

1 comentário:

Pedra Filosofal disse...

Gostei deste poema!!!! às vezes é assim mesmo que nos sentimos - Sós!