quinta-feira, novembro 13, 2008

Transmutação

Tenho contos
plantados no meu roseiral
e nas quimeras da vida
desbravo as minhas ilusões.
Tenho sonhos
perdidos num umbral
dum paraíso sem igual
que se esconde
que se afasta…

Tenho um sorriso
como arma
um desejo primário
como flor
tenho um caminho preenchido.

Vivo nos contos
desse meu destino…

Um dia morrerá o personagem
para que nasça o homem!

2 comentários:

Pedra Filosofal disse...

"escrevo para libertar as personagens que não consigo ser"

"Um dia morrerá o personagem, para que nasça o homem"

Que nasça o homem, feito das personagens que conseguiu ser através da escrita. E que continue a escrever

Anónimo disse...

Aguardo o nascimento desse homem, que sei que manterá sempre o sorriso verdadeiro, terno, de menino, e que eu tanto gosto!

Mil beijos